Pobreza distinta,
pobre de natureza.
Parece dar vida à tinta,
quem não é da realeza.
É triste quando se descobre,
e se vê um pobre chorar.
Se não é pessoa nobre,
coitado não quer falar.
Vê-se pobreza encoberta,
que triste por ser assim.
Sabe-se que ela é bem certa,
parece nunca ter fim.
Uma pobreza muito nobre,
de um pobre muito triste.
Nunca deixa de ser pobre,
mas honrado nunca desiste!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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