É bom deitar a cabeça no nosso travesseiro,
fechar os olhos, lembrar o nosso passado.
Se foi bom, valeu a pena ouvir o conselheiro,
se não, dorme-se um sono descansado.
Travesseiro, nosso melhor amigo,
nosso protetor, namorado e amante.
Ouve desabafos, dá carinho, é um amor antigo,
forte, obeso e elegante!
Sem ele não sossegamos, estranhamente,
damos voltas e voltas, para baixo, para cima.
Levanta-se pousa-se, continuadamente,
até decidir, pousar a cabeça em cima.
Dormir com um travesseiro, elegante,
fofo, limpo e macio é bom.
Acalma, a respiração mais ofegante,
ou o mais acalorado coração!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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