Um corpo quente, amante perdido,
desorientado e sem dormir, está carente.
Luta numa guerra constante e destemido,
se envolve com a noite, para acalmar sua mente!
Óh, que angustia sente, pela sua fraca postura,
Treme de fraqueza, quando está na presença da escuridão,
inerte desilude-se, sabe que o calor do seu corpo nem sempre dura.
luta, mexe-se, tem guerras que não o fazem campeão,
corpo fraco, calor destemido, amigo que nem sempre sabe que o atura.
Adormece rendido à sua fraqueza,
sonhos destemidos, que o fazem sair do mundo.
Rebolando, desorientado, o corpo perdido tem firmeza,
mostrando, ser um amante destemido, que está fraco e bem no fundo!
Noite que engana, com a sua calma,
que o embala, desorienta, ilude, rende-se ao seu puder.
Dá-lhe força enquanto o desalma,
para o iludir, amante do corpo fica perdido sem saber!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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