segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Brisa Pela Manhã

Sinto a brisa fresca pela manhã,
seu perfume puro, que refresca.
O silêncio que  enaltece, ao tomar meu chá,
olhando o barco na maré que também pesca.

Sinto, a riqueza do meu prazer,
Vejo, que com ele consigo morar.
Saboreio o sabor que sem saber,
dou valor ao presente que vejo, olhando o mar!

Na frescura da manhã, sinto e invejo,
tudo que não posso ver e imagino.
Sou sonhador, porque antevejo,
ver o mar, o elegante, moderno e fino.

Cada barco que passa, na água,
Lembra-me, cada segundo de liberdade.
Na frescura da brisa, liberto mágoa,
Lembro o agradável sabor, de tão boa ser a mocidade!

Invejo o mar pela sua natureza,
Sou invejosa pela paixão que ele me dá.
Dou carinhos com os meus olhos há sua beleza,
Quando acordo e tenho o prazer de o observar pela manhã!

Amo, amo com uma verdadeira loucura,
Sinto que não consigo viver sem o ter.
Sei que até ele me mostra ternura,
Quando me chego a ele, corre para me ver.

Mar, no silêncio tu me iluminas, quando chegas,
numa, manhã fresca bela e pura.
Teu abraço me acarinha, me aconchegas,
E me dás  bofetadinhas de frescura!!


  


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google. 


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