Grande é o meu lamento, dor, ânsia, vida!
Num pequenino canto do meu cérebro,
Lembro, o maior dos sofrimentos, fico perdida.Penso, penso e sou como Ebro,
Tudo, passa com a corrente.
Abraço largo as margens que envolvem o meu cérebro,
esqueço, que com dor, não sou mais gente!
Oh, porque tenho de sofrer assim?
Só a minha angustia, minha ânsia, minha dor,
Transformam-me e me fazem viver para mim.
Sou humana, sou até de branca cor.
Nada, me importa, não quero sofrer assim.
No meu cérebro escondo, que também sou sofredor!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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