terça-feira, 30 de julho de 2013

Alcance Da Vida

No alcance da vida,
procura, tudo até ao limite!
encontra já foragida,
cansada e sem apetite.
Da vida esperava tudo,
até um grande desafio.
um amor passageiro e mudo
Mas sincero e com muito brio.
O amor que a vida entrega,
a um companheiro maduro.
Dá de certeza a entrega,
elegância, beleza e puro.
Procura, acerta e adora,
um amor bonito e sincero.
Amizade que tem agora,
é deveras um poema de Homero!
A vida no seu alcance,
sorri a uma foragida.
Prepara-lhe um lindo romance,
No alcance da vida!!



 


* Maria Ribeiro (o poema9

foto retirada da internet do google.



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pobre E Nobre

Pobreza distinta,
pobre de natureza.
Parece dar vida à tinta,
quem não é da realeza.
É triste quando se descobre,
e se vê um pobre chorar.
Se não é pessoa nobre,
coitado não quer falar.
Vê-se pobreza encoberta,
que triste por ser assim.
Sabe-se que ela é bem certa,
parece nunca ter fim.
Uma pobreza muito nobre,
de um pobre muito triste.
Nunca deixa de ser pobre,
mas honrado nunca desiste!

   

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

domingo, 28 de julho de 2013

Tu Espírito

Tu,
espirito, que amparas,
dás apoio, energia e luz.
Tu, 
que dás carinho e nunca paras,
tua paz  ilumina e reluz!
Tu,
que brilhas no alto como uma estrela,
és o guia do mundo.
Tu,
que dás chuva, e brilhas em cor amarela,
és quem traduz pensamento profundo.
Tu,
és o amparo da solidão,
companheiro, nas viagens.
Tu,
Que sabes a dor e satisfação,
em consultas sem triagens!




* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.




Ria De Aveiro

Na ria de Aveiro eu vi,
uma maravilha fascinante. 
Quanto mais olhava, mais percebi,
que na ria, a beleza é abundante!

Aveiro cidade que conquista,
cidade que me fascina.
É ainda pura e de artista,
e ainda cidade menina!

Lindas paisagens tem Aveiro,
Linda paisagem tem a ria.
Viajar nela e no moliceiro,
dá emoções que arrepia!

Entrei de mansinho na cidade,
Fiz dela minha amiga.
Sinto carinho e grande saudade,
e agora lhe dedico uma cantiga!

Aveiro ficaste no coração,
conquistaste minha amizade,
observei com atenção,
o carinho que me deu esta cidade.

Por isso a ti eu canto,
glórias de alegria,
foi para mim um encanto,
ter passado em Aveiro um dia!!


 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto da autoria de Maria Ribeiro (em ria de Aveiro)





Meu Destino

Albergo um destino marcante,
frágil, oculto e verdadeiro.
É deveras emocionante,
este destino que ainda é meu companheiro!
Só ele me faz mulher,
só ele alimenta e me reforça.
Será meu amigo? Ou ele só quer,
ocultar-se apenas para me dar força.
Meu destino anda comigo,
enquanto não o conhecer.
Tem sido um grande amigo,
porque devo ainda, o merecer! 
É marcante o meu destino,
assim espero que seja.
Se ele se vai, eu arruíno,
o que de bom, em mim esteja!!


   


* Maria Ribeiro  (o poema)

Foto retirada da internet do google.

Sorriso Escondido

Em águas transparente vi flutuar,
um sorriso, leve, alegre e sincero.
Reflexo de alegria, vi jurar,
na transparência da água, puro e mero.
Sincero que diz ser, pureza que mostra,
alegre sorriso, transparente.
Olhos negros quando brilham, fazem aposta,
para saberem o que de puro lhe vai na mente.
Ó águas que na corrente levas sorrisos!
Sorrisos que na água se escondem, disfarçados,
leves flutuam, sem compromissos,
brilham transparente e arrasados!
Ó pura transparência de um sorriso,
seus olhos brilham negros escondidos.
sua boca se retrai, mais parece um paraíso,
de emoções, pensamentos disfarçados e perdidos!

 
 


*Maria Ribeiro (o poema)

Foto retirada da internet do google.







sexta-feira, 26 de julho de 2013

India

Olhar lindo, puro, sedutor,
castanho diferente, belo.
Olhá-lo simplesmente, encantador,
olho castanho claro e amarelo.
Olhar de índia desembaraçada,
observadora, amiga e protetora.
Não deixa de ser engraçada,
esta índia pequena e sedutora.
Mulher, que gosta da vida,
livre, amante da natureza. 
Quando parada, fica perdida,
ocultando sua tristeza.
Olhar delicado e inseguro,
não engana quem conhece.
delicado singelo e puro,
esta beleza que estremece!



* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

Rio

Amanheci leve e calma,
minha corrente, me trespassa!
Neste leito sinto a alma,
nas margem  da água que passa.
Brilho! Mostra puro na passagem,
silêncio no rio, madrugador. 
Espelha a sua beleza, estonteante 
este rio encantador!
Calmo sedutor e belo,
encanta, ilude e fascina.
Sua cor verde e amarelo,
mostra o brilho que passa em cima!
Este rio que encanta,
num esconderijo da natureza. 
Belo, um dia foi maltratado,
cansado não conhecia o caminho!
Agora e bem cuidado,
mostra alguém o seu carinho.
Água límpida que tem,
este rio, feliz, tem brio.
Agora sabe mostrar também, 
graças a alguém agora é Rio!!!






* Maria Ribeiro (o poema )
foto autoria de Maria Ribeiro  (em parque biológico)


Desafio

Desafiando, desafiei, o que sempre me prendeu!
Virei página, virei dia, virei tudo, foi vitória!
Esquecendo, esqueci, o que a muito já morreu,
ficou no esquecimento, pra deixar de ser história.
Ficou para trás, grande foi o desafio,
grande luta de coragem.
Lutei dura, abracei com brio,
companheiros nesta viagem!
Agora olho em frente, sorriu,
venço novas lutas, novas conquistas.
Olho, ouço e aprecio,
quem diz, nunca desistas!



 


* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

É Você

Você que é minha alma,
minha metade do corpo, minha face, 
Você que me dá força e me dá calma,
encosta seu corpo quente, eu digo abrace!
Você que é poderoso, amigo, e amante,
vivo consigo em minha mente, apaixonada.
Sempre que o olho, fico perdida por um instante,
tremo, com frio de ternura, amor e paixão deliberada.
Você que conhece meu segredo, sabe a verdade,
a paixão que me enfeitiçou, bem forte e madura.
Fez de mim a mais feliz das mulheres, amar nesta idade,
sinto a cada instante, modifico, sem ficar dura.
Você a quem eu quero, me castiga e me alerta,
faz de mim alguém, capaz de amar, mesmo na escuridão.
Você que me ama, me deseja e me desperta,
fez de um corpo  adormecido, uma loucura, um amor e uma paixão.
Você, é quem eu sonhei numa noite bem mexida,
foi quem eu amei, quando acordei e recordei aquela noite.
Adormeci, sonhei, amei, fiquei sentida,
porque acordei e vi que foi apenas um sonho, levei açoite!


 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.


Um Pensamento

Alguém me entregou há vida, me deu esperança, força e vontade,
espreitei o mundo devagarinho, entendi perdida.
Chorei, ganhando aos poucos o carinho e a minha personalidade,
que está a fazer de mim alguém, que gostou de ter conhecido a vida!
Cresci, alegre, amei meu crescimento,
fui menina Maria rapaz, até há bola joguei.
Por ter sido tão feliz nunca perdi no esquecimento,
toda a alegria que tinha, até nos jogos que inventei.
A minha vida tem sido uma aventura,
cada minuto, vivo, com imensa intensidade.
Estou de passagem aqui nesta vida, que firme ela dura,
me dando a vontade de a viver, alegre e com dignidade!
Pura menina fui, consciente do que a vida me ia dando,
lutava a cada instante, pela vida, que me ensinava.
Cresci com alguns sonhos, que aos poucos se vão concretizando,
ainda não acabei de crescer! Óh  vida, tem paciência! Agora nada me trava.
Sou adulta, menina, ainda cresço aos poucos,
aprendo a cada instante da vida.
Sinto tristeza de ver, quem não sabe dar valor aos loucos,
pois também eles foram entregues há vida, que já era, pobre, leviana e perdida!
Pobre, alegre, me tornei menina adulta,
mãe abençoada, me tornei a cada instante.
A vida, me deu tudo que mereci, até quando me senti oculta,
num momento mais temeroso, mas que rápido passa, por não ser constante.
Vida que amo, a esperança abençoou a alegria que eu agradeço,
nos momentos mais felizes e na companhia dos que mais amo.
Enquanto espero, a esperança me transforma numa mulher menina, que a Deus eu peço,
me dê forças, enquanto eu tiver amor, vida e merecer andar rodopiando junto do amor que eu chamo!
Vida que eu espero viver nê-la algum tempo, ver crescer os meus amores mais pequeninos,
viver um amor que oculto ainda se encontra, existindo ainda só num cantinho escondido.
Viver esses momentos intensos, lembrando todos que me rodeiam, mais parecem gambozinos,
abençoados sejam todos os,  que, amo desesperada, mostrando que o meu amor não está perdido.







   


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.





segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Brisa Pela Manhã

Sinto a brisa fresca pela manhã,
seu perfume puro, que refresca.
O silêncio que  enaltece, ao tomar meu chá,
olhando o barco na maré que também pesca.

Sinto, a riqueza do meu prazer,
Vejo, que com ele consigo morar.
Saboreio o sabor que sem saber,
dou valor ao presente que vejo, olhando o mar!

Na frescura da manhã, sinto e invejo,
tudo que não posso ver e imagino.
Sou sonhador, porque antevejo,
ver o mar, o elegante, moderno e fino.

Cada barco que passa, na água,
Lembra-me, cada segundo de liberdade.
Na frescura da brisa, liberto mágoa,
Lembro o agradável sabor, de tão boa ser a mocidade!

Invejo o mar pela sua natureza,
Sou invejosa pela paixão que ele me dá.
Dou carinhos com os meus olhos há sua beleza,
Quando acordo e tenho o prazer de o observar pela manhã!

Amo, amo com uma verdadeira loucura,
Sinto que não consigo viver sem o ter.
Sei que até ele me mostra ternura,
Quando me chego a ele, corre para me ver.

Mar, no silêncio tu me iluminas, quando chegas,
numa, manhã fresca bela e pura.
Teu abraço me acarinha, me aconchegas,
E me dás  bofetadinhas de frescura!!


  


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google. 


Pedra Louca

Pedra mole, que está madura,
flexível diz, agradeço.
Vive uma ilusão, que ainda dura,
se vai embora até estremeço.
A dureza que a amolece,
tem que vir cheia de ternura,
É louca, também conhece,
pois tanto bate, que até que fura.
Esta ternura que é louca,

numa pedra mole, que dura.
Nunca deixa de ser pouca,
esta pequena louca, ternura!



     


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.


No Meu Canto

No sossego deste canto, me estendo,
desanimada em meu lamento, me encontro.
Sozinha mas bem cuidada, até entendo,
esta solidão, que me trás um desencontro.
Um dia perfeito e eu que penso a toda a hora,
cá dentro, no sossego do meu canto!
Sofro, porque de vez em quando, fico de fora,
embrulhada no quentinho do meu manto!
Hoje, queria apanhar um resfriado,
queria apanhar um pouco de sol.
Queria o vento, bater-me na cara desenfreado,
levantar meu animo que está mole!
Óh que tristeza sinto, não puder ouvir o mar,
conversar com a areia, sentir nos pés o seu carinho.
Olhar no horizonte, ver as gaivotas a voar,
óh que triste me sinto, estendida aqui neste cantinho!
Não puder andar, andar, sem destino,
partilhar com o mundo o que sinto, no meu peito
Um dia assim, faz-me até perder meu tino,
senti, perdi um dia que para mim já estava eleito!
Bem, continuarei neste canto,
sentido que cada minuto era perfeito.
transpirando de calor, eu, sufocando em grande pranto,
esperando dias melhores, puder partilhar, o que de bom podia ter feito!!


  



* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

outro poema inscrito no concurso.

Veleiro No Rio Lima

Um veleiro se atracou,
às margens do rio lima.
Só de velho se estragou,
de tanta carga levar em cima!

O proveito que ele teve,
Foi de veleiro, a decoração.
Bom aspeto ele manteve,
Pelo, bom trato e dedicação.

Ele é louvado e não quer mostrar,
o quanto o rio o abençoou.
Triste ficou por parar, de carregar,
 a carga, que o cansou!

Atracou nas margens, sem quer,
o veleiro que mais viajou.
Carregava demais e sem saber,
a sua velhice, um dia, também chegou!




 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.







NO Olhar De Uma Gaivota

No olhar de uma gaivota, vê-se o mundo,
vê-se tudo, que nos rodeia, vê-se o mar!
Vê-se o horizonte até bem lá no fundo,
quando tu gaivota que voas, nos fazes de novo sonhar!
Gaivota, que sem saberes, voas, voas, sem parar,
fazes da gente passageiros, que em ti tudo aprecia.
Teus olhos são os nossos, vê-se o mundo, vê-se mar,
vê-se até lá no fundo o impossível fazer magia!
Mostra-nos de novo, leva-nos contigo,
queremos ver o mundo, sobre o que espelha mar.
Nas tuas asas voar, voar, ver o passado antigo,
no teu mais profundo olhar, pró mundo, voltar, voltar!
Tu és a ânsia dos nossos sonhos, tu transmites liberdade,
voar contigo, é uma pura emoção!
É sonho; é fantasia; é apenas uma verdade,
que nos liberta e nos faz criar uma nova ilusão!
No mundo, vê-se como olhas tu gaivota,
vê-se o mar, vê-se a liberdade no mundo.
Vê-se como se comporta um patriota,
Por, ter, um sentimento profundo!!



 


* Maria Ribeiro (o poema e a Foto)

Este foi o poema que me deu a categoria  de 3.º lugar no concurso de poesia " Palavras no chão" em Centro Cultural de Campos no Dia 20/07/2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atracção Alegria E Vida

Vida, cor, alegria, atracção,
sentimento libertador.
Campo de magia e ilusão,
por ele ter aroma perfumado e linda cor!
 Paz é o que nos passa,
esta melodia silenciosa.
Num paraíso que nos trespassa,
de entrega audaciosa.
Atracção, alegria e vida,
liberdade, sentimento ambíguo.
de beleza solta e atrevida,
neste paraíso protetor e amigo!

 
 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Um Sonho Que Muda O Rumo

Numa manhã, pequena e chata, 
embrulho-me numa manta fina e quente.
Sonho com campos, para lá de uma mata,
nele vejo, o olhar triste de alguma gente.

Mal vestidos e ao relento, trabalham!
Fazem o que a vida lhes prometeu,
ganham o pão do dia a dia, não faltam.
pois só isso durante o dia aquela gente comeu!

O meu sonho se alterou, mudou de novo seu rumo,
vi voar uma gaivota, que de novo no meu sonho ela voou.
Voava, voava bem para cima e de novo caía a prumo,
bem perto do chão de novo mudava e ela voou, voou!

Este meu sonho me persegue, faz minha noite agitada!
Cansa demais meus pensamentos, tranquilos.
Agora, sem fazer nada, viajo numa noite sem caminhada,
num sono rebelde, agitado, vejo tudo até aves e esquilos.

Queria ter outro sonho, que me deixasse mais calma.
Queria que me fizesse dormir descansada,
mas como de costume, me persegue e me desalma,
numa manhã pequena e chata, embrulhada numa manta desalinhada!!!







* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.





terça-feira, 16 de julho de 2013

Pobre Menino

Pobre criança que nasceu,
logo foi abandonada, tristeza.
Vive ainda num pobre mundo que é o seu,
crescendo,  num meio sujo e de pobreza!
Só, triste, sujo e abandonado,
esta criança que sofre, é menino!
Seu olhar jovem, seu corpo esfomeado,
sofrendo nem cresce, é pequenino.
Fixá-lo nos olhos comove,
vê-se a tristeza que sente.
Tão fraco que se sente nem se move,
diz ao seu mundo que está bem, mente!
Nos seus olhos há um brilho,
que necessitam de ajuda.
Caminhar, caminha fazendo trilho,
sem ter ninguém que o acuda!
Pobre menino inocente,
que nasceu para sofrer.
Agora um menino rude e paciente,
que espera ajuda até crescer!
Sujo de pé descalço, caminha,
nas ruas do pobre mundo que é seu.
Nos trilhos que ele faz, não desalinha,
mesmo só, sabe que foi para isso que nasceu!!




 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Seara de Trigo

Brinquei numa seara de trigo,
sujei-me entre cada planta, satisfeita.
Escrevia a mais linda melodia, com um espigo,
depois o vento cantava-a com uma voz, linda e perfeita!




* Maria Ribeiro ( a quadra)

foto retirada da internet do google.

Os Animais Que Nos Identificam

Eu sou  uma pequena ave, livre,
tu um pequeno caçador de presas.
Teu olhar é rebelde e de um tigre,
eu gosto de voar e de surpresas.

Um voo sobre a praça, liberta,
livre, quero voar, voar, sem parar.
Observo cautelosa e desperta,
caçador rebelde a espreitar.

Na floresta, meu amigo caçador, vigia,
sem medo, o rebelde animal que ainda insiste.
A ave que o observa, e o desafia,
um melro negro que voa, voa e não desiste!

Animal forte e rebelde, espreita,
sem medo vigia quem o atrai.
suspira e diz ser bem feita,
sua preza quando a apanha, espera e não sai!

De feroz pouco tem,
o animal caçador.
firmeza mostra e ainda tem,
este que é pequeno, negro e voador!!


 



* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.





domingo, 14 de julho de 2013

Um Dia De Nevoeiro

Dia triste, assombrado pelo nevoeiro,
fresco, cinzento e amargo.
O dia mais passado, bem perto de um travesseiro,
sozinha presentei-o e não o largo!
Tristeza, num dia bem cinzento escuro,
negro, mais parece um dia de inverno.
Um dia que podia ser lindo e puro,
passou a ser de amargo e eterno!
Descansar promete-se ao dia,
nem um sorriso nos deu em resposta.
Assim cinzento e amargo, não dá alegria,
brinca com as nuvens e diz que nos mostra!
Quem aceita esta brincadeira num dia negro de verão,
em casa no quentinho por causa deste dia traiçoeiro.
não se olha o céu, nem se pode dar atenção,
para não se deixar sozinho o nosso amigo e companheiro!!





* Maria Ribeiro (o poema )

foto retirada da internet do google.

Minha Mãe

Mãe, este é o mundo que me deste,
recebi-o sem conhecer, gostei!
Em teus braços me criei, tu mereceste,
a pessoa que tu dizes, eu ser e finalmente me tornei!
Este lugar atrapalhado, mundo,
significa para mim um desconhecido.
Só agora compreendo este e bem profundo,
que quem se foi, nunca será esquecido!
Lembro-me muitas vezes de ti, Mãe!
Pena tenho de teres partido,
foste sem avisar ninguém.
Sabes, foste sem cumprires o prometido!
Partiste,deixaste-me fraca e triste.
Quando ouvia as tuas palavras, faziam sentido,
agora que sou mãe, ouço de novo porque ainda insiste,
palavras doces que cantavas no meu ouvido!
Queria de novo ter-te ao meu lado, sonho!
Sentir muito perto os teus carinhos.
Agora que te foste e eu não me ponho,
mais encostada a ti a dar beijinhos!
Mãe, foste a minha vida, 
fizeste de mim quem sou.
Agora já sou crescida,
Amo demais, quem de mim à muito se afastou!!!






* Maria Ribeiro  (o poema)

foto retirada da internet do google.

sábado, 13 de julho de 2013

Impossivel

 Sei que te quero, te desejo,
peço puder te abraçar.
Impossível, sei desesperada que não te vejo,
perdido neste amor que tenho para dar!
Sim, impossível, porque é o que sinto,
um amor que me dá energia, me dá vida.
Trespassa-me como um bala, eu não minto!
Na madrugada, acorda-me fico perdida.
Sim, perdida nos meus sonhos, que até parecem reais,
mais que profundos, fico vencida.
Desejo ver de novo estes sonhos, puros e sensuais,
Que, me dão carinho, força, alegria e vida!
Um dia espero dizer que é bom o que sinto,
é bom, esta espera, lutar por este amor.
Se me perguntares se eu te minto,
não, não minto, só não quero mais sofrimento e dor.
Prefiro ficar deitada, neste sonho que é bom,
sonhar e acordar, pensar e sorrir.
Dar asas a um imaginário coração,
porque sonhar é dormir, dormir!
Este desejo que me persegue,
cada noite, em cada sonho.
Na verdade ele só segue,
o que de bom eu a dormir também proponho.
Alguém no meu sonho eu amo,
Dou asas à imaginação.
De amor eu sei que chamo,
Mais do que isso, é acordar de uma ilusão!!



 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Feliz

Ser feliz, é ser alguém,
dar a todos o que recebe.
Ter razões que ninguém tem,
para entender o que não percebe.
A felicidade, que ele diz ter,
só a ele diz respeito.
Amar o outro também é perceber,
que ser feliz, é tê-lo no peito.
Aquele alguém que é feliz,
recebe e sabe retribuir, a felicidade.
Entende e sabe o que diz,
porque ser feliz é bom e dá saudade!!




Foto: Feliz

Ser feliz, é ser alguém,
dar a todos o que recebe.
Ter razões que ninguém tem,
para entender o que não percebe.
A felicidade, que ele diz ter,
só a ele diz respeito.
Amar o outro também é perceber,
que ser feliz, é tê-lo no peito.
Aquele alguém que é feliz,
recebe e sabe retribuir, a felicidade.
Entende e sabe o que diz,
porque ser feliz é bom e dá saudade!!

* Maria Ribeiro (o poema) 

foto retirada internet do google.


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.