Perdido numa noite escura,
encostado numa rua negra.
Pedaço de dor sem cura,
fugindo do medo e da regra.
Escuridão sem limite,
medo sem fronteira.
Sons que a escuridão emite,
mesmo sendo só na brincadeira.
Pura ilusão,
causada pelo carisma do escuro.
O susto alimentado na escuridão,
pelo medo, que de fraco passa a duro.
Olhar o escuro sem luar,
tudo parece diferente.
Árvores sabem caminhar,
plantas rasteiras passam a gente.
Por isso, mesmo sendo uma ilusão,
o escuro mete medo.
Porque só mesmo na escuridão,
uma pedrinha parece um rochedo!!
* Maria Ribeiro (o poema)
a foto foi retirada da internet do google.
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