sábado, 15 de junho de 2013

Clandestino

Navegar num barco há vela,
é navegar sem destino.
E até na caravela,
navega um pobre clandestino.

Escolheu lá navegar,
porque estava sem dinheiro.
Queria estar em alto mar,
para ser um marinheiro!

Espreitava ele na proa,
para aprender a navegar.
Via a caravela andar à  toa
perdida naquele mar.

Sem saber pegou no leme,
endireitou o barco há vela
Curioso! Mas ele teme,
perder um dia a caravela.

Navegou, navegando,
perdido lá sem comer.
A fome também está chegando,
ao marinheiro que está a morrer.

viajou na caravela sem dinheiro,
para cumprir uma promessa,
Era ser um marinheiro,
para atravessar o mar alto, bem depressa!!!




  


* Maria Ribeiro (o poema)
 foto retirada da internet do google.








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