Navegar num barco há vela,
é navegar sem destino.
E até na caravela,
navega um pobre clandestino.
Escolheu lá navegar,
porque estava sem dinheiro.
Queria estar em alto mar,
para ser um marinheiro!
Espreitava ele na proa,
para aprender a navegar.
Via a caravela andar à toa
perdida naquele mar.
Sem saber pegou no leme,
endireitou o barco há vela
Curioso! Mas ele teme,
perder um dia a caravela.
Navegou, navegando,
perdido lá sem comer.
A fome também está chegando,
ao marinheiro que está a morrer.
viajou na caravela sem dinheiro,
para cumprir uma promessa,
Era ser um marinheiro,
para atravessar o mar alto, bem depressa!!!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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