De fio de lã, faço um xaile,
minhas costas aconchego.
Vou fazer, para ir bonita ao baile,
para encantar um galego.
Com ele nas costas eu danço,
danço, danço e ele não cai.
Danço e também não me canso.
o xaile lá vai lá vai.Sinto o xaile a bater
nas minhas costas devagar.
Aconchega-me e sem querer,
faz-me dançar, dançar.
O brilho que o xaile me dá,
acho que me deu sorte.
dancei durante uma manhã
e ainda me sinto forte.
Vou dançar com ele na vida,
sentir o seu abraço.
com ele não sou mais introvertida,
nem lembro mais o que faço!!!!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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