Corri para debaixo de um Carvalho,
num dia quente de verão.
Adormeci, acordei com o húmido do orvalho,
muito impróprio para a estação.
Senti um carinho no meu rosto,
pelas suaves bolhas de água.
Chorei sem ser suposto,
desabafar minha mágoa.
Carvalho que me deixou, paralisada!
Fiquei deitada olhando seus galhos.
De baixo para cima e sem fazer nada,
suas folhas foram meus agasalhos.
Abracei-o com meu olhar, admirei sua beleza.
Meus carinhos, em beijos entregue,
numa promessa que fiz à natureza.
Ajudar este Carvalho, eu jurei, jurei!!!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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