Calor que a alma sente,
num dia desafogado.
Engana o corpo que até não mente,
mostrando que está cansado.
A alma sofre com isso, reclama,
pois não pode desenganar-se.
Aproveita levanta o corpo que chama,
para ajudá-lo a preparar-se.
Desentendem-se sucessivamente,
escolhem a pior altura.
O corpo diz que não quer novamente,
fazer sofrer a alma, seu amor por ele muito dura.
Amigos do infortuno,
que lutam para viver.
Diz a alma ao corpo! És amigo que não desuno,
por ti eu vivo, ficas a saber!!
* Maria Ribeiro ( o poema)
foto retirada da internet do google.
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