Ir ao encontro de nada,
quando se está comovida.
Navegar numa canoa furada,
desesperada fica perdida.
Navega-se sem destino, sem encontrar,
o que a vida procura, está perdida.
Nada que uma furada canoa possa levar,
a um encontro de nada, distúrbio da vida.
Destino longínquo enfim,
até onde leva a canoa furada.
Navegar nela perdida, sem fim,
desespera, há procura de nada!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do Google.
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