No peito caia uva,
um bago pequeno atrevido.
Em queda, era uma gota de chuva,
que só queria ser um lindo cúpido.
No peito macio,
ficava o bago teimoso.
Encostado no peito mais parecia estar vazio,
aquele bago malicioso!
Doce e de sumo saboroso,
escorregava atrevido.
O bago que sem medo caía carinhoso,
num peito macio e definido.
O peito que já saltava cansado,
mas alegre e divertido.
Acarinhava o bago separado
de um cacho, que fez daquele bago perdido!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.
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