Olhar
castanho, diferente e belo.
Encanta
de sedutor.
Definido
e singelo.
Irradiando
amor.
Olhá-lo
simplesmente, encantador,
um
sonho uma ilusão.
Um
pensamento, uma luz, uma cor,
num
momento, numa emoção.
Puro,
alegre que fascina.
Este
olhar que também encanta.
É
de uma índia e menina,
que
anda feliz e também canta!
Olho
castanho claro e amarelo.
Galopando
na pradaria.
Em
movimento forte e belo,
Mais
parece uma melodia.
Seduz
dizes-me tu,
este
olhar negro de azeitona.
É
puro, nu, e cru,
neste
amor que vem à tona!
Olhar
de Índia desembaraçada,
Com
seus cabelos ao vento.
Mas
ainda amordaçada,
Sem
proferir um lamento.
Índia
encantada,
sem
lamento, sem medo.
Mesmo
desembaraçada,
guarda
sempre seu segredo.
Observadora,
amiga e protectora,
Corre
calma, serena na refrega
Carente,
amante sonhadora,
Nas
nuvens, flutua e se entrega.
Segredo
lindo e verdadeiro,
brincalhona
e esperta.
Ter
um amigo que é cavalheiro,
um
segredo bom a desperta!
Não
deixa de ser engraçada,
Sorri,
porque é esperta.
Menina
que é desembaraçada
Pensa
na vida que é bem certa
Que
esta amizade muito dure,
fique
prá vida inteira.
Que
ela nunca se cure,
para
estarmos na brincadeira.
Esta
Índia pequena e vencedora,
Na
força de uma emoção.
Luta
sem pensar ser pecadora
Nem
sofrer desilusão.
Mulher,
que gosta da vida,
E
a esta dá valor e carinho,
Cai
e logo se vê erguida,
Para
guardar a história num pergaminho
Índia
de pele morena,
mostra
seu amor a um amigo.
Seus
lábios na boca pequena,
dizem-lhe,
agora estou contigo!
Livre,
amante da natureza,
Sublime,
e acolhedora,
Nobre,
simples e com gentileza,
Não
conhece a derrota é uma vencedora.
No
calor do seu ninho,
índia
adormeceu.
Sonha
e dá carinho,
a
um amigo que conheceu!
Quando
parada, fica perdida,
gostaria,
de estar a seu lado.
Lembrá-la
que não está esquecida,
Ao
seu lado fico parado.
Na
guerra luta e vence,
batalha,
tem força e conquista.
Índia
também convence,
o
amigo que não desista!
Ocultando
sua tristeza,
Sua
dor sua mágoa,
Mas
firme e com certeza,
Como
peixinho na água.
Olhar
delicado e inseguro,
Crente
e com certeza,
Numa
crença, num futuro
Num
olhar uma beleza.
Não
engana quem conhece,
é
amiga verdadeira,
Todo
o carinho merece,
Para
dar é a primeira.
Será
sempre uma índia inocente,
alguém
que dá força e calma.
Com
medo mas sorridente,
olhar
puro que até desalma.
Sente
o futuro na frente,
teme
pelo passado.
Alegre
agora e descrente,
que
o amor venha apressado!
Delicada
singela e pura,
Uma
beleza, sublime e engraçada,
Carente
e insegura
Sedenta
de amar e ser amada!
Maria Ribeiro e não só (o poema)
foto retirada do google.
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