O sol entrava pelo
seu gabinete.
Serena era uma
mulher com 40 anos.
Era chefe de
departamento no ministério da justiça, era uma mulher charmosa e, simplesmente
agradável de se comunicar.
Não era de muitos
sorrisos, tinha sido casada e a sua experiência não tinha sido nada agradável,
tinha-se divorciado à oito anos e, desde essa data prometeu a si mesma que mais
nenhum homem iria ter a ousadia de gozar com ela.
Serena tinha à sua
responsabilidade, naquele departamento doze funcionários, que a respeitavam e
gostavam dela como sua chefe.
Desde que começou a
trabalhar, serena tinha sido uma funcionária exemplar, mas quando começou a
exercer a função, como, chefe, todos agradeciam por ter sido ela a escolhida.
Era verão e os dias
começaram a aquecer, no departamento onde trabalhava tinha muitos vidros e
poucas janelas de abrir, por isso começava a ficar muito quente.
Serena pegou no
telefone que se encontrava em cima da sua secretária e discou o n.º vinte para
pedir ao funcionário que lhe colocasse uma ventoinha no seu gabinete, o mais
rápido possível, pois começara a ficar sufocada com o calor que estava a ficar
no gabinete.
Alguns minutos
depois estava à sua porta um jovem que a informava que as, ventoinhas que
tinham estavam avariadas, mas que podia encomendar uma na loja de
electrodomésticos que no mesmo dia, entregariam.
Serena depois de
ouvir com atenção, aquele jovem, deu-lhe ordem para que o fizesse o mais rápido
possível.
Passou a manhã e,
depois de almoço apareceu um homem, com umas folhas, na mão, pois queria que
Serena as assinasse, trazia uma encomenda e ainda a tinha de a instalar. Eram
duas ventoinhas e cada uma demorava aproximadamente, duas horas e meia, cada
uma se não houvesse nenhum contratempo.
Serena ouvia aquela
voz que a fazia arrepiar, no seu gabinete pôs-se atenta, pois parecia que
conhecia aquela voz, que tanto estava a mexer com ela. Resolveu levantar-se e
ir ver quem era o homem que tinha aquela voz encantadora e, encarou com Tomás,
um homem com o corpo mais interessante, que tinha visto até aquele segundo.
Tomás tinha sido o seu primeiro namorado quando tinha apenas doze anos de
idade. Parou, observou-o admirada e, quando olhou encarou com Tomás a olhar
para ela, com um olhar que quase a sufocava.
Serena nunca mais,
soube nada dele, desde o dia, em que lhe dissera que tinha de imigrar, porque,
a sua família, estava com problemas económicos.
A mãe de Tomás,
tinha-lhe dito, uns dias antes de partirem.
Tomás olhava e,
contemplava, aquela mulher que um dia tinha sido a sua grande paixão na
adolescência e, agora possuía, todo aquele corpo. Serena apresentava debaixo da
roupa que vestia maravilhosas curvas, e salientava os seus seios, com um volume
perfeito, os mais perfeitos que tinha visto até hoje. Tomás sofreu com a
notícia, que, sua mãe, lhe tinha dado, não só pelo facto de estarem a passar
por problemas familiares, como, também, tinha a certeza que iria perder a
menina que o deixava sem dormir durante muitas noites, o deixava a pensar,
quando se aproximava dele e, se sentava todos os dias a conversar sobre tudo o
que gostaria de fazer quando fosse mais velha. Tomás ficava encantado, com toda
a simplicidade que ela tinha. Era uma menina encantadora. Mas ao acordar do
sonho que estava a ter apercebeu-se que Serena também comtemplava o seu corpo e
mostrava no seu rosto toda a maravilha que tinha presenciado.
Agora quando olhou
Tomás e, ele a olhou nos olhos, Serena sentiu um arrepio que só se lembrava de
o ter sentido quando se encontrava com ele na sua adolescência.
Sentiu-se incomodada
com aquele olhar, mas pensou não o ter dado a entender. Tomás cumprimentou-a
com um sorriso maravilhoso que ela conhecia e nunca o tinha esquecido e, ela
inclinou-se para o cumprimentar, quando um dos seus funcionários lhe disse que
era o senhor que vinha instalar as ventoinhas, no seu gabinete.
Pensou, Tomás,
estava mais bonito do que nunca e, num gesto rápido olhou em direcção à sua
mão, precisamente para o seu dedo, para se certificar, se estava casado.
Nesse instante os
seus olhos encontraram-se, Serena desviou o seu olhar, apercebeu-se que tinha
corado, porque sentiu um calor no seu rosto, um calor que sentiu descer até as
suas partes mais íntimas e, que a deixou um pouco nervosa. Que se estava a
passar com ela,pois já não era nenhuma adolescente, pensou.
Tomás novamente
sorriu e, perguntou onde iria colocar as ventoinhas.
Serena achava que
era impossível o que lhe estava a sentir, desejava agarrar aquele homem e
beijá-lo com loucura até saciar o desejo que sentia. Virou a cara e pensou que
estava mesmo a ficar louca.
Encaminhou Tomás
para o seu gabinete e, disse-lhe que deveria colocar, por cima da sua
secretária, estava a chegar o calor e, sabia que iria ser difícil passar ali o
verão sem uma ventoinha. Tomás ouviu-a e, começou a preparar tudo para começar
a trabalhar, pois ainda tinha muito que lhe dar.
Quando retirava umas caixas que estavam
debaixo da secretária, encostou-se um pouco mais a Serena e sentiu o seu
perfume que o deixou tenso, depois tocou o braço de Serena e, mais uma vez ela
sentiu um arrepio que mexeu com ela até às suas entranhas.
Tomás olhou para ela
para lhe pedir desculpa e, ficaram mais encostados, quase a tocarem com os seus
lábios um no outro, desviaram-se, pois parecia que estava a acontecer mais um
jogo de sedução entre aqueles dois corpos, desejosos de se amarem.
Tomás pensou, sempre
encantadora, cheirosa, e tem um corpo mais atraente do que nunca, mexeu-se
quando se apercebeu que estava com uma erecção que talvez denunciasse o seu
desejo por ela.
Durante a tarde
ficou pelo gabinete de Serena, de vez em quando seus olhares cruzavam-se e
ficavam excitados, mas isso não podia estar acontecer. Serena era chefe daquele
departamento e, Tomás simplesmente era o homem que tinha vendido e, estava a
instalar a sua ventoinha.
Os seus pensamentos
aqueceram o coração de Serena, mas de repente pensava não era possível e,
concentrava-se novamente no seu trabalho.
O seu departamento
encerrava ao público por volta das 16h30 e os funcionários sairiam pelas 17h30,
se ele não se despachasse ela teria que ficar sozinha com Tomás, esse
pensamento começou a perturba-la, pois tinha medo de não conseguir aguentar sem
se atirar para os seus braços e beija-lo com loucura como o desejava naquele
momento.
Serena, tinha-lhe
perguntado, se demoraria muito tempo, Tomás tinha-lhe dito que demoraria mais
ao menos uma hora e meia, tinha de pendurar a ventoinha e se tudo corresse bem
estaria tudo terminado por volta da 18h30, Serena estava habituada a sair tarde
do seu gabinete pois tinha sempre muito trabalho para acabar.
Quando chegaram as
17h30 todos os funcionários se foram e, Serena ficara sozinha com aquele homem
que tanto mal lhe estava a fazer à sua sensibilidade mais intima.
Brilharam os seus
olhos, quando reparou no corpo que Tomás mostrava quando levantava os braços
para aparafusar a ventoinha ao tecto, o seu tronco era perfeito, a pele reluzia
sedutora, meu deus este homem está a pôr-me maluca, pensava. Sentia um desejo,
só de o ver assim, não acreditava o que lhe estava a acontecer.
Tomás terminou e,
desceu a secretária mesmo ao lado de Serena, encostando-se a ela obrigando-a a
levantar a cabeça para ele passar, os seus lábios ficaram mais encostados do
que nunca, podiam sentir o calor do desejo que os unias neste momento, ele sem
que ela tivesse tempo para se afastar, agarrou-lhe o seu queixo e beijou-a com
um beijo intenso e sensual que ela não conseguiu afastar-se dele, perdida
naquele calor aproximou-se ainda mais dele e rocando seu corpo nas partes
íntimas de Tomás, ouviu gemer. Serena deixou-se levar pelo desejo que sentia.
Afinal Serena já não sentia este prazer de ser tocada por um homem desde que se
divorciara do seu marido.
Fechou os olhos e
perguntando a Tomás o que estava a fazer roçou-se na sua parte mais intima e
gemeu como se o desejasse e o amasse como nunca tinha amado nenhum homem. Ele
ficara excitado com aquele toque, beijou-a com mais intensidade gemendo de
desejo ao sentir que serena também cedia, desapertou-lhe a blusa e seguindo
tirou-lhe o sutiã, apertando os seus mamilos que estavam rijos de excitados,
entre os seus lábios xupando-os até se perderem numa loucura erótica que nunca
tinha sentido em suas vidas. Foi descendo suas mãos até chegarem às partes mais
íntimas de Serena, esfregando o seu clítoris com as pontas dos dedos, Serena
gemeu como nunca, tudo estava a ser maravilhoso.
Tomás levantou-a no
colo e sentou-a na sua secretária levantando-lhe a sai até a cintura e, ouviu-a
dizer sim, quero ser tua, então excitado e, com o seu, membro, quente pela
excitação penetrou-a, movendo-se com movimentos lentos e sensuais, Serena foi
cedendo a toda aquela loucura, seguiu com movimentos, quentes e, eróticos, até
se fundirem num só, levando Serena a sair do mundo, que, a fez, fazer, uma
promessa a si mesma.
Quando seus corpos entraram em erupção com calor
que parecia de um vulcão, pedia a Tomás que não parasse e, a fizesse sua,
aquele homem que tanto a desejava perdeu o controlo e então apreciaram aquele
prazer delicioso como nunca lhes tinha acontecido.
Ele nunca casara,
mas era um homem lindo com os seus 49 anos, tinha um corpo de fazer inveja, era
moreno, cabelo um pouco grisalho, olhos castanhos, meios esverdeados e, a boca
mais sensual, que tinha visto, simplesmente maravilhosa, era de estatura média,
parecia um príncipe de contos de fadas.
Serena depois de
estar em si, sentia-se envergonhada, saiu em direcção à casa de banho para se
arranjar e, quando voltou Tomás já não se encontrava na sala. Tinha pegado nas
suas coisa e se ido embora, sem se despedir dela, nem sequer lhe tinha dito
onde morava, simplesmente Serena não fazia ideia se Tomás era casado ou onde
morava. Pensava como fora capaz depois de ter feito amor com ela daquela
maneira tão maravilhosa. E ter desaparecido como tinha feito á uns anos atrás.
Serena ficara tão chateada, mas mesmo assim não conseguia esquecer todos
aqueles momentos que tinha passado.
Pegou na sua mala,
fechou o departamento e saiu, já a conduzir pensou no que tinha acontecido, e
recordou cada minuto, até que se lembrou, que tinha feito amor sem protecção,
começou então a preocupar Serena e, se ficasse grávida, até aquela data nunca
tinha pensado em ter filhos, a sua profissão preenchia-a e, a sua vida também
de casada não tinha sida muito fácil, o seu marido Fernando gostava muito de
jogo e, gastava demais para Serena puder dar ao seu filho as comodidades
necessárias que uma criança precisava.
Passaram três
semanas e Serena começou a sentir uns enjoos, arrepios, pensava que tinha
apanhado uma gripe, ou então era o calor, nunca tinha reagido muito bem a
temperaturas que fossem acima de 28 graus, e nessas três semanas ultimas tinham
atingido os 35 graus de temperatura. Mas, mesmo, que fosse do calor, tinha que
ir ao médico, não conseguir parar de pensar que também poderia estar grávida.
Quando chegou ao seu médico alegou dizer que se sentia muito cansada e o calor não ajudava em nada.
Dr. Dinis já era seu
médico desde que era miúda, então preparou-se para lhe tirar sangue, medir as
suas tensões e, mandou-a fazer xixi para um copinho, porque, lhe ia fazer
algumas análises.
Foi pesando-a e
fez-lhe algumas perguntas em quanto esperavam pelo resultado e, de repente
apareceu uma enfermeira com os resultados, que o Dr. Dinis apressou-se a ler
com interesse até que viu, as, análise da urina e, sorriu. Está a rir Dr. pois
olhe que eu não me ando a sentir nada bem! Levantando-se da sua secretária Dr.
Dinis pousou sua mão no ombro de serena e disse-lhe não fiques preocupada
rapariga, esse mal desaparece daqui a nove meses.
Fiquei mesmo grávida
naquele dia que fiz amor com Tomás, pensou Serena. Ficou preocupada sim pois
tinha 40 anos, era o seu primeiro filho e ainda por cima estava sozinha.
Dr. reparou que
ficara pálida, mas acalmou-a com um elogio que a fez pensar que tinha apenas
vinte e tal anos de saúde estava tudo bem por isso iria correr tudo bem com a
sua gravidez, desde que fosse o que ela queria.
Sim respondeu, com
receio que se começasse a rir da sua tolice, mas sim aquele filho era o que
tinha de bom na sua vida tinha sido feito num dia de muita paixão com o homem
mais sensual que vira em toda a sua vida, iria ser um rapaz e, ia ser bonito
como o seu pai, assim teria o gosto de se lembrar como amara aquele homem
naquela tarde.
Dr. recomendou que
tivesse cuidado e que descansasse mais pois agora trazia um bebe dentro dela,
tinha de se alimentar melhor e mais vezes, quanto ao calor iria sentir-se mais
cansada mas isso era normal numa grávida, mandou-a voltar lá quando fizesse
dois meses porque tinha que fazer uma ecografia para ver se estava tudo bem.
Serena, nunca mais
soube, nada, de Tomás, também evitava passar pelo seu estabelecimento para não
encarar com ele.
Embora não
conseguisse esquecê-lo, nem aquela tarde abençoada, onde durante algum tempo
tinha sido dele com tanta paixão e, tinha ficado grávida de um filho que já amava.
Chegou o dia da
ecografia e Serena subiu de elevador até ao terceiro andar para chegar à
clinica e, ao sair reparou que alguém a observava sem puder retirar o seu
olhar, era Tomás que estaria ali a fazer, acompanhava a sua esposa, pensou.
- Olá Tomás,
disse-lhe como se o que se tinha passado entre eles não tivesse sido muito
importante.
- Olá Serena,
respondeu-lhe com um ar de admiração e, com vontade de lhe perguntar o que
estava ali a fazer, mas conteve-se e, Serena sentou-se e não disse nada, esperou
que chegasse a sua vez.
De repente alguém abriu a porta e, saiu uma
jovem muito bonita, com um barrigão, que parecia rebentar, foi ter com Tomás
que lhe ofereceu o braço e saiu dizendo, xau a Serena, que quase enlouquecia de
raiva.
Aquela jovem era
sobrinha de Tomás, filha do deu irmão mais velho que falecera num acidente de
viação e, ele adoptou como sua filha.
Serena não tinha
conhecimento e por isso ficou com mais raiva, por ele ter se aproveitado dela e
lhe ter feito um filho quando na verdade já iria ter um filho com aquela
jovenzinha muito bonita.
Quando Dr. Dinis
chamou serena pelo seu nome, ela acordou do que estava a pensar e, estava tão
jangada que esteve quase a dizer ao Dr. que não queria aquele filho, mas quando
viu aquele ser a crescer na sua barriga e era tão inocente, esqueceu aquele
pensamento tão amargo que a invadiu, pelos ciúmes que tinha sentido ao ver
Tomás agarrado aquele jovem.
Tomás era um homem
muito responsável e, tinha ido para casa a cismar, porque Serena se encontrava
na clinica de obstetrícia.
Não descansou, em
quanto não procurou Serena para saber o que se estava a passar.
Um dia, quando menos
esperava, Serena saía do seu emprego e, lá estava Tomás à sua espera encostado
à porta.
Serena ficou
ansiosa, bem tentada esconder aquela ansiedade, mas era impossível, ele estava
mais bonito do que nunca, vestia um fato castanho e uma camisa cor de mel que
fazia os seus olhos sobressaírem ainda mais a sua cor sensual que pareciam que
a devoravam.
Mais uma vez Serena
o desejou ter entre os seus braços, beijar aquele homem era único, aquela boca
fazia com que ela perdesse toda a sua tranquilidade, ficava excitada só de
pensar, mas Tomás também teve de puxar o seu casaco para a frente para
disfarçar o desejo quando a viu, olhava para ela com uma intensidade que
desconhecia, apreciava as suas curvas, os seus seios, que tanto tinha adorado
tocar com os seus lábios, imaginava com que calor estaria a sua vagina que
tanto desejo lhe dava só de pensar o quanto adorou aquele momento divino no seu
emprego, no dia que fora colocar a ventoinha, era verdade que nunca, tinha
esquecido aquela menina que em tempos tinha sido a menina dos seus olhos, a
menina que tinha amado mesmo sendo uma menina com apenas 12 anos.
Tinha sofrido muito
quando os seus pais lhe disseram que tinham de sair do país por causa da
situação profissional do seu pai, porque iria ter de se afastar da menina que
preenchia a sua vida, Tomás tinha prometido a si mesmo que esperaria por Serena
até ela ter idade para o amar de verdade.
Tomás cumprimentou
Serena com um beijo de cada lado da sua cara e, ao virar-se roçou com a sua
boca na boca dela, riram-se e pediram desculpa.
Serena perguntou o
que estava ali a fazer, se esperava a sua esposa.
Tomás respondeu-lhe
que sim.
Arrepiando-se com a
resposta, disse-lhe, ui, então vou embora, porque, se me vê contigo pode ficar
chateada, eu ficaria se visse o meu marido a conversar com outra mulher e,
riu-se.
Tomás disse que era
solteiro mas que iria casar brevemente e, queria que Serena estivesse no seu
casamento.
Serena ficou cega de
ciúmes e disse-lhe que estava louco. (como podia ir ao casamento do homem que
sabia amar desde o dia que o viu e que casaria com outra.) Então Tomás sem
perder o controlo perguntou o que fazia naquele dia na clinica de obstetrícia,
estás grávida? De quanto tempo? Diz-me Serena, de quem é esse filho porque sei
que não tens saído com ninguém.
Serena pensou que
aquela aflição seria porque estava com medo que ela fosse chantagia-lo agora
que sabia que iria casar-se.
Respondeu que sim,
estava grávida mas agora já não estava com ninguém, não conseguindo ver se
ficara feliz ou triste não lhe disse que ele iria ser o pai do seu filho, mas
disse que estava grávida de 12 semanas, tanto tempo como o que se passara desde
que tinham feito amor no seu gabinete, pensou Tomás. Olhou para ela e levantou
a cabeça e disse-lhe é meu Serena?
Serena olhou para
ele, assustada, pois já não era nenhuma miúda e tinha deixado que esta situação
acontecesse. Respondeu-lhe, que sim, mas não te preocupes, não vou estragar o
teu casamento, quero este filho, irá ser a minha companhia e vou amá-lo como só
amei uma pessoa em toda a minha vida.
Tomás passou as mãos
pelo cabelo e disse se eu sou o pai, quero estar presente no crescimento do meu
filho, mesmo que não seja esse o teu desejo.
Serena ficou de boca
aberta tentada a dizer alguma coisa, mas não conseguiu estava em chama e
esperava que o seu rosto arrefecesse muito depressa. Nem acreditava que o pai
do seu filho queria partilhar com ela a sua felicidade. Beliscou-se para
acordar, pensava que estava a sonhar, Tomás disse-lhe ao aproximar-se amo-te
desde que te vi com 12 anos, as tuas tranças deixavam-me louco, o teu sorriso
fazia-me perder noites sem dormir, prometi a mim mesmo que esperaria por ti até
tu teres a maturidade para me desejares e me amares como eu te amo, ter-te
encontrado foi uma dádiva de deus Serena.
Serena estava
pálida, ouvia o que sempre desejava em quanto crescia, ela amava aquele homem,
nunca o tinha esquecido mas a sua ausência tinha-a deixado tão só, por isso
Serena tinha-se enganado quando pensou que amava o seu marido.
Tinha-se arrependido
de se casar, mas o mal já estava feito e por isso ela já se tinha divorciado.
Mas vais ser pai de
outro bebé Tomás? Perguntou Serena.
Tomás sorriu com uma
gargalhada, e Serena disse-lhe eu vi-te com uma jovem na clinica.
Tomás respondeu-lhe
era Karla a minha sobrinha, filha do meu irmão mais velho que faleceu com a
esposa, num acidente à muitos anos e, eu, fiquei responsável pela filha.
A Karla a jovem que
viste na clinica, porque, o marido estava a trabalhar em Espanha naquela semana
e acompanhei-a ao médico mas nem reparaste que eu não entrei com ela.
Se fosse o pai teria
querido ver se estava tudo bem com o meu filho e com a mãe.
Então decidida
perguntou, com quem vais casar brevemente Tomás?
Contigo, respondeu,
se me amares como eu te amo e me deixares ser o pai do filho que geras na tua
barriga e, que concebemos numa tarde especial cheia de paixão e desejo.
Também te amo Tomás,
quando te vi percebi o quanto de desejava, o quanto me fizeste falta nestes
anos todos. Procurei-te noutra pessoa, mas não deu certo, eras tu que eu
procurava meu amor.
Então casas comigo
Serena? Quero estar contigo quando o nosso filho nascer.
Sou rico tenho
muitas lojas de electrodomésticos no país e, algumas também fora.
Posso dar-te e, ao
nosso filho tudo, o que precisarem o melhor conforto e o maior amor que alguma
vez pensaste ter minha querida.
Quero-te na minha
cama, na minha casa, quero-te ao acordar, quero sentir o teu cheiro, que
imaginei ser o perfume mais maravilhoso e cheiroso que existia.
Serena correu para
os seus braços, abraçou Tomás roçando-lhe com as suas partes mais íntimas no
seu membro que estava mais erecto do que nunca e, prometeu-lhe ser a mulher, a
mãe, a amante e, companheira dos seus sonhos, porque, ele era o seu príncipe
encantado e, estava a viver o melhor conto de fadas que existia.
Tomás levantou o seu
membro sexual com um desejo que nem se importou de estar ali em frente ao
edifício que lembrou com paixão.
O reencontro da sua
princesa, um sonho que se tornou realidade mesmo depois de tantos anos.
Agora Tomás era
completamente feliz, tinha nos seus braços a sua menina, a sua Serena….
Serena era agora a
mulher mais completa do mundo, tinha o homem que sempre amou e um filho que
amava desde o primeiro dia que imaginou estar grávida.
* Maria Ribeiro (o texto)
Foto retirada do google.