segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Confiar Desconfiando

Confiei uma amizade na vida,
sei que o mereço.
Agora que amizade está perdida,
só de ti uma vez eu me despeço.

Senti que estava a mais,
senti tristeza no que via.
Minha amizade nunca seria demais,
quando de pura eu da amizade só dizia.

Foi linda eu não nego,
dei tudo o que uma amizade merecia.
Agora eu nunca mais pego,
num amigo como eu te via.

Fui enganada uma vez,
amigos assim nunca mais.
Amizade assim um dia talvez,
mas confiar assim, digo jamais!




















* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Mar Meu Companheiro E Amigo

Perto do mar sinto-me bem a olhar,
encontrei de novo um amigo!
No mar posso confiar,
um companheiro bem antigo.

Cada onda que eu vejo que bate,
bate, bate me lembrando mágoas passadas,
Amigo foi o mar, quando um dia tivemos um debate,
ele me avisou, que no mundo existe muitas trapalhadas.

Disse-lhe que era forte,
bateu ainda mais forte na areia.
Disse-me que era uma sorte,
mas a trapalhada sempre vem sorrateira!

Desconfiada não acreditei,
fiquei parada a ouvir.
Diz-me agora, eu te avisei,
triste fico sem te ver a sorrir!

Será apenas uns dias,
depressa vou ultrapassar.
Agora mar que me desafias,
liberta de mim o que me anda a stressar!

Olha, olha vou só ajudar-te,
disse-me o mar agitado.
Lembrei para preparar-te,
que teu sentimento iria ser magoado!

Fui certamente descuidada,
não me precavi dessa desilusão.
confiei demais e fui magoada,
quando vi que apenas tinha sido uma ilusão!!






* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.







Só Um Pouco triste

O meu destino foi estar só,
assim o desejo também!
Meu corpo hoje de cansaço mete dó,
para não incomodar ninguém.

Um dia meu rosto irá sorrir de novo,
voltarei a ser quem era.
alegre sempre no meio de um povo,
que me diziam ser uma pequena fera.

Agora um pouco triste,
só penso em melhorar.
Sou pessoa que não desiste,
nem tão pouco de andar pobre e a mendigar.

Sim, ando triste, às vezes acontece,
desilusões que a vida nos dá!
Tristezas chegam, eu sei ninguém merece,
mas hoje assim, amanhã já não se está!

O meu desejo ninguém mo tira,
sempre soube ser como uma ave.
Voar, voar  livremente no ar que eu pedira,
sem pensar em algo que me trave.

Nesta minha inocência da vida,
será que que não o devo fazer?
Olho em frente, agora sinto-me perdida,
Mas amanhã! Viverei de novo sem sofrer!


* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.



 




domingo, 27 de outubro de 2013

Azul Céu

Contemplava no cume o azul céu,
que me aquecia de ternura.
Via a nuvem que mais parecia um véu,
vestido numa noiva bem madura.
Elogiava-a desta beleza,
que ali contemplava.
Ó! Era um símbolo da natureza,
que ali no azul céu se mostrava.
Azul quente, era assim o céu que via,
no cume de uma colina.
Ninguém ali se atrevia,
a dar graças a uma menina.
Se ali estava a ver o azul céu,
que contemplava ser natural.
queria ser modelo enroscado com o véu,
para mostrar ser especial.
No cume, na colina, 
já era noiva madura.
que queria o véu da nuvem menina,
que dizia ser ainda pura!




* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Uma Perfeita História De AMOR

O sol entrava pelo seu gabinete.
Serena era uma mulher com 40 anos.
Era chefe de departamento no ministério da justiça, era uma mulher charmosa e, simplesmente agradável de se comunicar.
Não era de muitos sorrisos, tinha sido casada e a sua experiência não tinha sido nada agradável, tinha-se divorciado à oito anos e, desde essa data prometeu a si mesma que mais nenhum homem iria ter a ousadia de gozar com ela.
Serena tinha à sua responsabilidade, naquele departamento doze funcionários, que a respeitavam e gostavam dela como sua chefe.
Desde que começou a trabalhar, serena tinha sido uma funcionária exemplar, mas quando começou a exercer a função, como, chefe, todos agradeciam por ter sido ela a escolhida.
Era verão e os dias começaram a aquecer, no departamento onde trabalhava tinha muitos vidros e poucas janelas de abrir, por isso começava a ficar muito quente.
Serena pegou no telefone que se encontrava em cima da sua secretária e discou o n.º vinte para pedir ao funcionário que lhe colocasse uma ventoinha no seu gabinete, o mais rápido possível, pois começara a ficar sufocada com o calor que estava a ficar no gabinete.
Alguns minutos depois estava à sua porta um jovem que a informava que as, ventoinhas que tinham estavam avariadas, mas que podia encomendar uma na loja de electrodomésticos que no mesmo dia, entregariam.
Serena depois de ouvir com atenção, aquele jovem, deu-lhe ordem para que o fizesse o mais rápido possível.
Passou a manhã e, depois de almoço apareceu um homem, com umas folhas, na mão, pois queria que Serena as assinasse, trazia uma encomenda e ainda a tinha de a instalar. Eram duas ventoinhas e cada uma demorava aproximadamente, duas horas e meia, cada uma se não houvesse nenhum contratempo.
Serena ouvia aquela voz que a fazia arrepiar, no seu gabinete pôs-se atenta, pois parecia que conhecia aquela voz, que tanto estava a mexer com ela. Resolveu levantar-se e ir ver quem era o homem que tinha aquela voz encantadora e, encarou com Tomás, um homem com o corpo mais interessante, que tinha visto até aquele segundo. Tomás tinha sido o seu primeiro namorado quando tinha apenas doze anos de idade. Parou, observou-o admirada e, quando olhou encarou com Tomás a olhar para ela, com um olhar que quase a sufocava.
Serena nunca mais, soube nada dele, desde o dia, em que lhe dissera que tinha de imigrar, porque, a sua família, estava com problemas económicos.
A mãe de Tomás, tinha-lhe dito, uns dias antes de partirem.
Tomás olhava e, contemplava, aquela mulher que um dia tinha sido a sua grande paixão na adolescência e, agora possuía, todo aquele corpo. Serena apresentava debaixo da roupa que vestia maravilhosas curvas, e salientava os seus seios, com um volume perfeito, os mais perfeitos que tinha visto até hoje. Tomás sofreu com a notícia, que, sua mãe, lhe tinha dado, não só pelo facto de estarem a passar por problemas familiares, como, também, tinha a certeza que iria perder a menina que o deixava sem dormir durante muitas noites, o deixava a pensar, quando se aproximava dele e, se sentava todos os dias a conversar sobre tudo o que gostaria de fazer quando fosse mais velha. Tomás ficava encantado, com toda a simplicidade que ela tinha. Era uma menina encantadora. Mas ao acordar do sonho que estava a ter apercebeu-se que Serena também comtemplava o seu corpo e mostrava no seu rosto toda a maravilha que tinha presenciado.
Agora quando olhou Tomás e, ele a olhou nos olhos, Serena sentiu um arrepio que só se lembrava de o ter sentido quando se encontrava com ele na sua adolescência.
Sentiu-se incomodada com aquele olhar, mas pensou não o ter dado a entender. Tomás cumprimentou-a com um sorriso maravilhoso que ela conhecia e nunca o tinha esquecido e, ela inclinou-se para o cumprimentar, quando um dos seus funcionários lhe disse que era o senhor que vinha instalar as ventoinhas, no seu gabinete.
Pensou, Tomás, estava mais bonito do que nunca e, num gesto rápido olhou em direcção à sua mão, precisamente para o seu dedo, para se certificar, se estava casado.
Nesse instante os seus olhos encontraram-se, Serena desviou o seu olhar, apercebeu-se que tinha corado, porque sentiu um calor no seu rosto, um calor que sentiu descer até as suas partes mais íntimas e, que a deixou um pouco nervosa. Que se estava a passar com ela,pois já não era nenhuma adolescente, pensou.
Tomás novamente sorriu e, perguntou onde iria colocar as ventoinhas.
Serena achava que era impossível o que lhe estava a sentir, desejava agarrar aquele homem e beijá-lo com loucura até saciar o desejo que sentia. Virou a cara e pensou que estava mesmo a ficar louca.
Encaminhou Tomás para o seu gabinete e, disse-lhe que deveria colocar, por cima da sua secretária, estava a chegar o calor e, sabia que iria ser difícil passar ali o verão sem uma ventoinha. Tomás ouviu-a e, começou a preparar tudo para começar a trabalhar, pois ainda tinha muito que lhe dar.
         Quando retirava umas caixas que estavam debaixo da secretária, encostou-se um pouco mais a Serena e sentiu o seu perfume que o deixou tenso, depois tocou o braço de Serena e, mais uma vez ela sentiu um arrepio que mexeu com ela até às suas entranhas.
Tomás olhou para ela para lhe pedir desculpa e, ficaram mais encostados, quase a tocarem com os seus lábios um no outro, desviaram-se, pois parecia que estava a acontecer mais um jogo de sedução entre aqueles dois corpos, desejosos de se amarem.
Tomás pensou, sempre encantadora, cheirosa, e tem um corpo mais atraente do que nunca, mexeu-se quando se apercebeu que estava com uma erecção que talvez denunciasse o seu desejo por ela.
Durante a tarde ficou pelo gabinete de Serena, de vez em quando seus olhares cruzavam-se e ficavam excitados, mas isso não podia estar acontecer. Serena era chefe daquele departamento e, Tomás simplesmente era o homem que tinha vendido e, estava a instalar a sua ventoinha.
Os seus pensamentos aqueceram o coração de Serena, mas de repente pensava não era possível e, concentrava-se novamente no seu trabalho.
O seu departamento encerrava ao público por volta das 16h30 e os funcionários sairiam pelas 17h30, se ele não se despachasse ela teria que ficar sozinha com Tomás, esse pensamento começou a perturba-la, pois tinha medo de não conseguir aguentar sem se atirar para os seus braços e beija-lo com loucura como o desejava naquele momento.
Serena, tinha-lhe perguntado, se demoraria muito tempo, Tomás tinha-lhe dito que demoraria mais ao menos uma hora e meia, tinha de pendurar a ventoinha e se tudo corresse bem estaria tudo terminado por volta da 18h30, Serena estava habituada a sair tarde do seu gabinete pois tinha sempre muito trabalho para acabar.
Quando chegaram as 17h30 todos os funcionários se foram e, Serena ficara sozinha com aquele homem que tanto mal lhe estava a fazer à sua sensibilidade mais intima.
Brilharam os seus olhos, quando reparou no corpo que Tomás mostrava quando levantava os braços para aparafusar a ventoinha ao tecto, o seu tronco era perfeito, a pele reluzia sedutora, meu deus este homem está a pôr-me maluca, pensava. Sentia um desejo, só de o ver assim, não acreditava o que lhe estava a acontecer.
Tomás terminou e, desceu a secretária mesmo ao lado de Serena, encostando-se a ela obrigando-a a levantar a cabeça para ele passar, os seus lábios ficaram mais encostados do que nunca, podiam sentir o calor do desejo que os unias neste momento, ele sem que ela tivesse tempo para se afastar, agarrou-lhe o seu queixo e beijou-a com um beijo intenso e sensual que ela não conseguiu afastar-se dele, perdida naquele calor aproximou-se ainda mais dele e rocando seu corpo nas partes íntimas de Tomás, ouviu gemer. Serena deixou-se levar pelo desejo que sentia. Afinal Serena já não sentia este prazer de ser tocada por um homem desde que se divorciara do seu marido.
Fechou os olhos e perguntando a Tomás o que estava a fazer roçou-se na sua parte mais intima e gemeu como se o desejasse e o amasse como nunca tinha amado nenhum homem. Ele ficara excitado com aquele toque, beijou-a com mais intensidade gemendo de desejo ao sentir que serena também cedia, desapertou-lhe a blusa e seguindo tirou-lhe o sutiã, apertando os seus mamilos que estavam rijos de excitados, entre os seus lábios xupando-os até se perderem numa loucura erótica que nunca tinha sentido em suas vidas. Foi descendo suas mãos até chegarem às partes mais íntimas de Serena, esfregando o seu clítoris com as pontas dos dedos, Serena gemeu como nunca, tudo estava a ser maravilhoso.
Tomás levantou-a no colo e sentou-a na sua secretária levantando-lhe a sai até a cintura e, ouviu-a dizer sim, quero ser tua, então excitado e, com o seu, membro, quente pela excitação penetrou-a, movendo-se com movimentos lentos e sensuais, Serena foi cedendo a toda aquela loucura, seguiu com movimentos, quentes e, eróticos, até se fundirem num só, levando Serena a sair do mundo, que, a fez, fazer, uma promessa a si mesma.
 Quando seus corpos entraram em erupção com calor que parecia de um vulcão, pedia a Tomás que não parasse e, a fizesse sua, aquele homem que tanto a desejava perdeu o controlo e então apreciaram aquele prazer delicioso como nunca lhes tinha acontecido.
Ele nunca casara, mas era um homem lindo com os seus 49 anos, tinha um corpo de fazer inveja, era moreno, cabelo um pouco grisalho, olhos castanhos, meios esverdeados e, a boca mais sensual, que tinha visto, simplesmente maravilhosa, era de estatura média, parecia um príncipe de contos de fadas.
Serena depois de estar em si, sentia-se envergonhada, saiu em direcção à casa de banho para se arranjar e, quando voltou Tomás já não se encontrava na sala. Tinha pegado nas suas coisa e se ido embora, sem se despedir dela, nem sequer lhe tinha dito onde morava, simplesmente Serena não fazia ideia se Tomás era casado ou onde morava. Pensava como fora capaz depois de ter feito amor com ela daquela maneira tão maravilhosa. E ter desaparecido como tinha feito á uns anos atrás. Serena ficara tão chateada, mas mesmo assim não conseguia esquecer todos aqueles momentos que tinha passado.
Pegou na sua mala, fechou o departamento e saiu, já a conduzir pensou no que tinha acontecido, e recordou cada minuto, até que se lembrou, que tinha feito amor sem protecção, começou então a preocupar Serena e, se ficasse grávida, até aquela data nunca tinha pensado em ter filhos, a sua profissão preenchia-a e, a sua vida também de casada não tinha sida muito fácil, o seu marido Fernando gostava muito de jogo e, gastava demais para Serena puder dar ao seu filho as comodidades necessárias que uma criança precisava.
Passaram três semanas e Serena começou a sentir uns enjoos, arrepios, pensava que tinha apanhado uma gripe, ou então era o calor, nunca tinha reagido muito bem a temperaturas que fossem acima de 28 graus, e nessas três semanas ultimas tinham atingido os 35 graus de temperatura. Mas, mesmo, que fosse do calor, tinha que ir ao médico, não conseguir parar de pensar que também poderia estar grávida. Quando chegou ao seu médico alegou dizer que se sentia muito cansada e o calor não ajudava em nada.
Dr. Dinis já era seu médico desde que era miúda, então preparou-se para lhe tirar sangue, medir as suas tensões e, mandou-a fazer xixi para um copinho, porque, lhe ia fazer algumas análises.
Foi pesando-a e fez-lhe algumas perguntas em quanto esperavam pelo resultado e, de repente apareceu uma enfermeira com os resultados, que o Dr. Dinis apressou-se a ler com interesse até que viu, as, análise da urina e, sorriu. Está a rir Dr. pois olhe que eu não me ando a sentir nada bem! Levantando-se da sua secretária Dr. Dinis pousou sua mão no ombro de serena e disse-lhe não fiques preocupada rapariga, esse mal desaparece daqui a nove meses.
Fiquei mesmo grávida naquele dia que fiz amor com Tomás, pensou Serena. Ficou preocupada sim pois tinha 40 anos, era o seu primeiro filho e ainda por cima estava sozinha.
Dr. reparou que ficara pálida, mas acalmou-a com um elogio que a fez pensar que tinha apenas vinte e tal anos de saúde estava tudo bem por isso iria correr tudo bem com a sua gravidez, desde que fosse o que ela queria.
Sim respondeu, com receio que se começasse a rir da sua tolice, mas sim aquele filho era o que tinha de bom na sua vida tinha sido feito num dia de muita paixão com o homem mais sensual que vira em toda a sua vida, iria ser um rapaz e, ia ser bonito como o seu pai, assim teria o gosto de se lembrar como amara aquele homem naquela tarde.
Dr. recomendou que tivesse cuidado e que descansasse mais pois agora trazia um bebe dentro dela, tinha de se alimentar melhor e mais vezes, quanto ao calor iria sentir-se mais cansada mas isso era normal numa grávida, mandou-a voltar lá quando fizesse dois meses porque tinha que fazer uma ecografia para ver se estava tudo bem.
Serena, nunca mais soube, nada, de Tomás, também evitava passar pelo seu estabelecimento para não encarar com ele.
Embora não conseguisse esquecê-lo, nem aquela tarde abençoada, onde durante algum tempo tinha sido dele com tanta paixão e, tinha ficado grávida de um filho que já amava.
Chegou o dia da ecografia e Serena subiu de elevador até ao terceiro andar para chegar à clinica e, ao sair reparou que alguém a observava sem puder retirar o seu olhar, era Tomás que estaria ali a fazer, acompanhava a sua esposa, pensou.
- Olá Tomás, disse-lhe como se o que se tinha passado entre eles não tivesse sido muito importante.
- Olá Serena, respondeu-lhe com um ar de admiração e, com vontade de lhe perguntar o que estava ali a fazer, mas conteve-se e, Serena sentou-se e não disse nada, esperou que chegasse a sua vez.
 De repente alguém abriu a porta e, saiu uma jovem muito bonita, com um barrigão, que parecia rebentar, foi ter com Tomás que lhe ofereceu o braço e saiu dizendo, xau a Serena, que quase enlouquecia de raiva.
Aquela jovem era sobrinha de Tomás, filha do deu irmão mais velho que falecera num acidente de viação e, ele adoptou como sua filha.
Serena não tinha conhecimento e por isso ficou com mais raiva, por ele ter se aproveitado dela e lhe ter feito um filho quando na verdade já iria ter um filho com aquela jovenzinha muito bonita.
Quando Dr. Dinis chamou serena pelo seu nome, ela acordou do que estava a pensar e, estava tão jangada que esteve quase a dizer ao Dr. que não queria aquele filho, mas quando viu aquele ser a crescer na sua barriga e era tão inocente, esqueceu aquele pensamento tão amargo que a invadiu, pelos ciúmes que tinha sentido ao ver Tomás agarrado aquele jovem.
Tomás era um homem muito responsável e, tinha ido para casa a cismar, porque Serena se encontrava na clinica de obstetrícia.
Não descansou, em quanto não procurou Serena para saber o que se estava a passar.
Um dia, quando menos esperava, Serena saía do seu emprego e, lá estava Tomás à sua espera encostado à porta.
Serena ficou ansiosa, bem tentada esconder aquela ansiedade, mas era impossível, ele estava mais bonito do que nunca, vestia um fato castanho e uma camisa cor de mel que fazia os seus olhos sobressaírem ainda mais a sua cor sensual que pareciam que a devoravam.
Mais uma vez Serena o desejou ter entre os seus braços, beijar aquele homem era único, aquela boca fazia com que ela perdesse toda a sua tranquilidade, ficava excitada só de pensar, mas Tomás também teve de puxar o seu casaco para a frente para disfarçar o desejo quando a viu, olhava para ela com uma intensidade que desconhecia, apreciava as suas curvas, os seus seios, que tanto tinha adorado tocar com os seus lábios, imaginava com que calor estaria a sua vagina que tanto desejo lhe dava só de pensar o quanto adorou aquele momento divino no seu emprego, no dia que fora colocar a ventoinha, era verdade que nunca, tinha esquecido aquela menina que em tempos tinha sido a menina dos seus olhos, a menina que tinha amado mesmo sendo uma menina com apenas 12 anos.
Tinha sofrido muito quando os seus pais lhe disseram que tinham de sair do país por causa da situação profissional do seu pai, porque iria ter de se afastar da menina que preenchia a sua vida, Tomás tinha prometido a si mesmo que esperaria por Serena até ela ter idade para o amar de verdade.
Tomás cumprimentou Serena com um beijo de cada lado da sua cara e, ao virar-se roçou com a sua boca na boca dela, riram-se e pediram desculpa.
Serena perguntou o que estava ali a fazer, se esperava a sua esposa.
Tomás respondeu-lhe que sim.
Arrepiando-se com a resposta, disse-lhe, ui, então vou embora, porque, se me vê contigo pode ficar chateada, eu ficaria se visse o meu marido a conversar com outra mulher e, riu-se.
Tomás disse que era solteiro mas que iria casar brevemente e, queria que Serena estivesse no seu casamento.
Serena ficou cega de ciúmes e disse-lhe que estava louco. (como podia ir ao casamento do homem que sabia amar desde o dia que o viu e que casaria com outra.) Então Tomás sem perder o controlo perguntou o que fazia naquele dia na clinica de obstetrícia, estás grávida? De quanto tempo? Diz-me Serena, de quem é esse filho porque sei que não tens saído com ninguém.
Serena pensou que aquela aflição seria porque estava com medo que ela fosse chantagia-lo agora que sabia que iria casar-se.
Respondeu que sim, estava grávida mas agora já não estava com ninguém, não conseguindo ver se ficara feliz ou triste não lhe disse que ele iria ser o pai do seu filho, mas disse que estava grávida de 12 semanas, tanto tempo como o que se passara desde que tinham feito amor no seu gabinete, pensou Tomás. Olhou para ela e levantou a cabeça e disse-lhe é meu Serena?
Serena olhou para ele, assustada, pois já não era nenhuma miúda e tinha deixado que esta situação acontecesse. Respondeu-lhe, que sim, mas não te preocupes, não vou estragar o teu casamento, quero este filho, irá ser a minha companhia e vou amá-lo como só amei uma pessoa em toda a minha vida.
Tomás passou as mãos pelo cabelo e disse se eu sou o pai, quero estar presente no crescimento do meu filho, mesmo que não seja esse o teu desejo.
Serena ficou de boca aberta tentada a dizer alguma coisa, mas não conseguiu estava em chama e esperava que o seu rosto arrefecesse muito depressa. Nem acreditava que o pai do seu filho queria partilhar com ela a sua felicidade. Beliscou-se para acordar, pensava que estava a sonhar, Tomás disse-lhe ao aproximar-se amo-te desde que te vi com 12 anos, as tuas tranças deixavam-me louco, o teu sorriso fazia-me perder noites sem dormir, prometi a mim mesmo que esperaria por ti até tu teres a maturidade para me desejares e me amares como eu te amo, ter-te encontrado foi uma dádiva de deus Serena.
Serena estava pálida, ouvia o que sempre desejava em quanto crescia, ela amava aquele homem, nunca o tinha esquecido mas a sua ausência tinha-a deixado tão só, por isso Serena tinha-se enganado quando pensou que amava o seu marido.
Tinha-se arrependido de se casar, mas o mal já estava feito e por isso ela já se tinha divorciado.
Mas vais ser pai de outro bebé Tomás? Perguntou Serena.
Tomás sorriu com uma gargalhada, e Serena disse-lhe eu vi-te com uma jovem na clinica.
Tomás respondeu-lhe era Karla a minha sobrinha, filha do meu irmão mais velho que faleceu com a esposa, num acidente à muitos anos e, eu, fiquei responsável pela filha.
A Karla a jovem que viste na clinica, porque, o marido estava a trabalhar em Espanha naquela semana e acompanhei-a ao médico mas nem reparaste que eu não entrei com ela.
Se fosse o pai teria querido ver se estava tudo bem com o meu filho e com a mãe.
Então decidida perguntou, com quem vais casar brevemente Tomás?
Contigo, respondeu, se me amares como eu te amo e me deixares ser o pai do filho que geras na tua barriga e, que concebemos numa tarde especial cheia de paixão e desejo.
Também te amo Tomás, quando te vi percebi o quanto de desejava, o quanto me fizeste falta nestes anos todos. Procurei-te noutra pessoa, mas não deu certo, eras tu que eu procurava meu amor.
Então casas comigo Serena? Quero estar contigo quando o nosso filho nascer.
Sou rico tenho muitas lojas de electrodomésticos no país e, algumas também fora.
Posso dar-te e, ao nosso filho tudo, o que precisarem o melhor conforto e o maior amor que alguma vez pensaste ter minha querida.
Quero-te na minha cama, na minha casa, quero-te ao acordar, quero sentir o teu cheiro, que imaginei ser o perfume mais maravilhoso e cheiroso que existia.
Serena correu para os seus braços, abraçou Tomás roçando-lhe com as suas partes mais íntimas no seu membro que estava mais erecto do que nunca e, prometeu-lhe ser a mulher, a mãe, a amante e, companheira dos seus sonhos, porque, ele era o seu príncipe encantado e, estava a viver o melhor conto de fadas que existia.
Tomás levantou o seu membro sexual com um desejo que nem se importou de estar ali em frente ao edifício que lembrou com paixão.
O reencontro da sua princesa, um sonho que se tornou realidade mesmo depois de tantos anos.
Agora Tomás era completamente feliz, tinha nos seus braços a sua menina, a sua Serena….

Serena era agora a mulher mais completa do mundo, tinha o homem que sempre amou e um filho que amava desde o primeiro dia que imaginou estar grávida.




* Maria Ribeiro (o texto)
Foto retirada do google.

Quadras Lindas

Olhar castanho, diferente e belo.
Encanta de sedutor.
Definido e singelo.
Irradiando amor.

Olhá-lo simplesmente, encantador,
um sonho uma ilusão.
Um pensamento, uma luz, uma cor,
num momento, numa emoção.

Puro, alegre que fascina.
Este olhar que também encanta.
É de uma índia e menina,
que anda feliz e também canta!

Olho castanho claro e amarelo.
Galopando na pradaria.
Em movimento forte e belo,
Mais parece uma melodia.

Seduz dizes-me tu,
este olhar negro de azeitona.
É puro, nu, e cru,
neste amor que vem à tona!

Olhar de Índia desembaraçada,
Com seus cabelos ao vento.
Mas ainda amordaçada,
Sem proferir um lamento.

Índia encantada,
sem lamento, sem medo.
Mesmo desembaraçada,
guarda sempre seu segredo.

Observadora, amiga e protectora,
Corre calma, serena na refrega
Carente, amante sonhadora,
Nas nuvens, flutua e se entrega.

Segredo lindo e verdadeiro,
brincalhona e esperta.
Ter um amigo que é cavalheiro,
um segredo bom a desperta!

Não deixa de ser engraçada,
Sorri, porque é esperta.
Menina que é desembaraçada
Pensa na vida que é bem certa

Que esta amizade muito dure,
fique prá vida inteira.
Que ela nunca se cure,
para estarmos na brincadeira.

Esta Índia pequena e vencedora,
Na força de uma emoção.
Luta sem pensar ser pecadora
Nem sofrer desilusão.

Mulher, que gosta da vida,
E a esta dá valor e carinho,
Cai e logo se vê erguida,
Para guardar a história num pergaminho

Índia de pele morena,
mostra seu amor a um amigo.
Seus lábios na boca pequena,
dizem-lhe, agora estou contigo!

Livre, amante da natureza,
Sublime, e acolhedora,
Nobre, simples e com gentileza,
Não conhece a derrota é uma vencedora.

No calor do seu ninho,
índia adormeceu.
Sonha e dá carinho,
a um amigo que conheceu!

Quando parada, fica perdida,
gostaria, de estar a seu lado.
Lembrá-la que não está esquecida,
Ao seu lado fico parado.

Na guerra luta e vence,
batalha, tem força e conquista.
Índia também convence,
o amigo que não desista!

Ocultando sua tristeza,
Sua dor sua mágoa,
Mas firme e com certeza,
Como peixinho na água.

Olhar delicado e inseguro,
Crente e com certeza,
Numa crença, num futuro
Num olhar uma beleza.

Não engana quem conhece,
é amiga verdadeira,
Todo o carinho merece,
Para dar é a primeira.

Será sempre uma índia inocente,
alguém que dá força e calma.
Com medo mas sorridente,
olhar puro que até desalma.

                                             Sente o futuro na frente,
teme pelo passado.
Alegre agora e descrente,
que o amor venha apressado!

Delicada singela e pura,
Uma beleza, sublime e engraçada,
Carente e insegura

Sedenta de amar e ser amada!




Maria Ribeiro e não só (o poema)

foto retirada do google.