Pensava que crescia igual,
um dia foi difamada.
Por ela não ser normal,
não ser menina amada.
Normal ela até é,
Inteligente também.
Cercada de lixo até,
parece não viver bem.
Um dia eu descobri,
como ela escondia.
Para eu não ver o que vi,
picadas do dia a dia.
Via também seu olhar,
que triste que era ela.
Por tudo se tratar,
na casa que era dela.
Certo dia outras crianças,
envergonharam a menina.
que já estava a ter esperança,
por não ser tão pequenina.
Ajoelhada sofria,
estava muito alterada.
Ao saber da romaria,
feita pela criançada.
Triste ela ficou,
tanto como envergonhada.
olhar para mim até chorou,
pediu para não fazer nada.
Expliquei-lhe como fazer,
uma pequena varrela.
Por produto em água a ferver,
para passar na casa dela.
Depois levei-a há sala,
ninguém mais a viu.
pegou ela na sua mala,
pediu licença, fugiu!!!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internet do google.
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