Era uma criança rezinga,
menina Maria rapaz.
Seu nariz suado pinga,
deixa, diz que não o faz.
Quando jogava há bola na rua,
partia um vidro, fugia.
Tirava a roupa ficava nua,
filha da p....ta dizia!
Parti, já está
partido,
ninguém têm nada com isso.
No mercado rouba sortido,
na padaria um pão com chouriço.
Vai há bouça roubar madeira,
para poupar na despesa.
Olha o povo, diz não ser asneira,
correndo, diz que é para mãe que está teza.
Sobe a rua a correr,
grita, dá gargalhada.
Olha o povo manda f...der,
diz que não roubou nada!!!
Certeza diz sempre ter,
criança Maria rapaz.
Rezinga ela quer ser,
boazinha não ser capaz!!!
* Maria Ribeiro (o poema)
a foto foi retirada da internet o google.
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