Como abalou meu pensamento,
ver sofrer a minha mãe,
Nunca esqueci nenhum momento,
por vê-la sofrer também.
São muitas as saudades que sinto,
dos momentos de nós duas.
Dizia-lhe mãe eu não minto,
acredito em palavras suas.
Os carinhos que me dava,
eram apenas frases sentidas.
Por mim também rezava,
orações já esquecidas.
Filha dizia-me ela,
um dia tu vais crescer.
Pena sentia eu dela,
por um dia desaparecer.
Mãe como a minha nunca vi,
escondia o que lhe afligia,
Amargamente descobri,
para não nos ver sofrer, até fingia.
Ter uma mãe assim,
agradecemos a Deus.
Perdê-la mesmo no fim,
lembramos sacrifícios seus.
Quando a vi desaparecer,
todo o meu corpo doía.
Sabia que estava a sofrer,
aquela pessoa que morria.
Como foi bom,
ter uma mãe como a minha.
Amei de coração,
de menina, até velhinha!!
* Maria Ribeiro (o poema)
.
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