sexta-feira, 31 de maio de 2013

Perdi-me No Deserto

Perdi-me e adormeci no deserto,
acordei com sede e sem água,
E que pensava eu ao certo,
viver e esquecer a minha mágoa.
Certamente era uma loucura impossível,
caminhar entre montes de areia.
Cobrir meu corpo sempre é possível,
pois mais parece que do calor levei tareia.
Agora para sobreviver eu vou lutar,
poupando as minhas forças até ao fim.
Para isso um caminho vou procurar,
pedir a Deus que mo traga até a mim.
Neste caminhos de procura,
só me resta rezar uma oração.
Neste deserto que parece uma loucura,
procurar comida ou pão.
Como encontrar o meu destino,
se me perdi sem me encontrar.
Com este calor perdi o tino,
vou vaguear, vou vaguear!!




* Maria Ribeiro (o poema)
a foto foi retirada da internet o google.

O Uivo Do Lobo

O uivo do lobo é perfeito,
encanta a  sua comunicação.
Aparenta ter respeito,
ouvindo na solidão.
A comunicar entre a sua alcateia,
perfeito é o lobo a uivar.
Mete medo uivando na aldeia,
 quando está pronto para atacar
Lobo cinzento do mato,
que luta pra sobreviver.
Com a matilha ele é nato,
nas lutas que faz para vencer!
Já é um vencedor,
este animal escondido.
Foge de quem é senhor,
para não ser atacado e ferido!
Seu uivo é de esperança,
 com sua matilha viver.
Um uivo que até alcança,
a força para vencer!!!


* Maria Ribeiro (o poema)

 a foto foi retirada da internet o google.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Maldito

Maldito, que me fazes ficar louca,
com a calma poderosa que transmites.
Este sentimento que sai da minha  boca,
embrulhados nos teus sons que só tu permites.
Louca fico sem saber como reagir, 
destas loucuras que me afastam estes sentimentos.
Maldito que mesmo estando eu  a dormir,
não me deixas reagir aos mais cruéis dos pensamentos.
Sim, nesta loucura espero eu conseguir,
que permitas adormecer sem ficar louca.
Quero eu lutar por isso sem desistir,
desta loucura que acho pouca.
Enfim, lutar com forças duras e cruéis,
reagir com coragem a este maldito.
Que transmite a maior fraqueza dos infiéis,
aproveitado palavras que tenho dito!!






* Maria Ribeiro (o poema)

 a foto foi retirada da internet o google.

Praia

Praia que nunca esqueço,
seja de inverno ou de verão.
Ver o azul do mar eu enlouqueço,
quando me sento a observar no paredão.
Água da praia quente ou fria,
límpida batendo na areia feliz.
matando a sede ao calor que esfria,
da areia fresca que sempre quis.
Bela é a praia limpinha,
que se pode observar.
Mesmo não sendo uma praia minha,
gosto dela e na areia me deitar.
Na praia me sento sozinha,
quando quero pensar na vida.
sentada numa toalha minha.
molha-me a água atrevida.
Nunca esqueço estes dias,
que adoro relembrar.
partilho com a praia as minhas alegrias,
só as mágoas vão diretas para o mar!!




* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Olhos

Cada olho vê o que interpreta,
transmite há nossa mente cada visão
Azul, verde, castanho ou preta,
são as cores belas da emoção.

Interpretando a cada segundo,
cada emoção que reserva.
Comunica através do fundo,
os sentimento que observa

Olhos são álbuns do corpo,
guardando todas as emoções.
só quando o olho está morto,
se destrói recordações!
  


* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Dia Raiado Com Pingas


Perfeito fica o dia raiado, 
com as pingas da chuva caindo.
Fazendo brilhar o solo encharcado,
quando o céu  está  se abrindo.
Será que está chorando?
Ou apenas se divertindo.
Demora a perceber quem está deixando,
chorar o céu, ou a terra sorrindo.
Também gosto de  ver  divertir,
cada pinga que se desfaz.
Ver bolinhas de água a unir,
e dizer que sempre o faz.
Caindo no solo encharca,
correndo depressa para ao rio,
Enquanto o sol sua presença não marca,
o solo vai tremendo de frio!



* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Universo Infinito

Estrela que brilhas na noite resplandecente,
sobressais em todo o espaço.
És aquela que me ilumina,
quando silenciosa presencio o teu fino traço.
Nunca consegui perceber,
 este universo infinito.
Observá-lo é um perfeito saber,
num mundo irreal e bonito.
Estrela cintilante reluzindo no mar profundo,
faz espelho e vê-se no universo.
Reflete e brilha no mundo,
tudo que é planeta travesso.
só em noites de luar te vejo,
quando espreito para me orientar.
No infinito eu antevejo,
que o universo veio para ficar.



* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.  

Girassol

Cada pétala sua que brilha há luz do dia,
amarela espreitando lá do alto. 
Mostrando bem firme o que seria,
um girassol no planalto.

Tão íngreme é o seu tronco duro,
seu centro acastanhado.
Suas pétalas de amarelo escuro,
parece um girassol desenhado.

Girassol que nasceu no monte agreste,
flor linda e perfeita o monte a deu.
Há quem diga ser silvestre,
eu digo que Deus mostrou um milagre seu!



* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ribeira de Águas Límpidas





Ribeiras de águas límpidas,
mostrando a pureza que  há no mundo.
Águas correntes e ímpias,
lavando as impurezas ao fundo.






* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da Internet o google.




Procurando Estradas Longínquas



Que esta visão alcance distante,
perfeitas e longínquas estradas.
Guiadas sem destino num instante,
almas perdidas malfadadas.
No obscuro encontrar razões,
para procurar diversos caminhos.
Correndo sem tempo e ilusões,
fugindo das almas sem carinhos.
Visões que nos levam desorientadas,
procurando quem não tem destino.
Alcançando longínquas estradas,
almas perdidas não têm  tino.
Imperfeitas são  as almas distantes,
que viajam em caminhos diversos.
Malfadadas por uns instantes,
perdidas em caminhos travessos!



















* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Desilusão

Desiludida me encontro, amando,
fico  perdida sem saber onde moro,
Iludida fico pensando,
nestes tristes pensamentos até choro.
Amava, acreditando ser sincero,
um amor valente e verdadeiro.
Era como um poema de Homero,
lindo, capaz de mostrar ao mundo inteiro. 
Foi-se apagando com o tempo,
como uma vela derretida.
Encolhido a cada contratempo,
eu cedi aquele amor desiludida.
Foi um pedaço de meu corpo que  perdi,
quando aquele amor se afastou.
Lutava, pois não foi fácil mostrar que desisti,
de um amor forte que lentamente se apagou.
Só me resta seguir na vida,
mostrar que ainda me sinto forte.
Posso viver mesmo estando desiludida,
porque amar a vida já é ter sorte!




* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Memórias de Menina

Guardo na minha memória,
lembranças da minha infância.
Brincadeiras que fiz história,
inocências de criança.
Partilhava com amigos,
tudo que era para guardar.
Agora já são antigos,
mas lindos para eu mostrar.
Na minha memória tenho a infância,
como uma passagem feliz.
Brincava como era costume em criança,
desde que era muito petiz.
Adorei cada brincadeira,
Agora relembro contente.
lembro de fazer muita asneira,
chateando muita gente.
Jogava há bola na rua,
ao espeto com rapazes,
Ia para a piscina toda nua,
porque diziam tu não o fazes.
Era ainda uma menina,
que brincava o tempo inteiro.
Porque só em pequenina,
se começa brincando primeiro!!



* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Reconhecer Meu Medo

Em prantos grito,
assustada me protejo.
Sou medrosa também admito,
se ouvir forte o que não vejo.
Sim assusta-me, por isso fico em pranto,
grito, para mostrar o meu medo.
Sendo medrosa, eu no entanto,
a esta força, eu nunca sedo.
Admito que me assusta,
esta força que se faz ouvir.
Se eu vejo, até não me custa,
reconhecer que meu medo, tenho que admitir!





* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

domingo, 26 de maio de 2013

Corpo Belo

Lindo era teu corpo de criança,
cresceste moreno e ainda menino.
Agora acendes em chamas de esperança,
ao ver-te nu, sei que não és mais pequenino.

Teu corpo cresceu, deixando de ser menino,
tornou-te um ser muito bem feito.
Olhar de um animal felino,
Teu corpo agora está mais que perfeito.

Serás um ser com perfeições, 
corpo de animal feroz.
mudando no tempo, sem razões,
alterando até a tua voz!!






* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Vem, Quero Fazer Amor Contigo



Vem, vem agora, vamos fazer amor,
preciso beijar com loucura tua boca.
Sentir teus lábios e envolver-me no teu calor,
esfregar-me na tua pele, para dizer que fico louca.

Quero amar-te, antes que anoiteça,
 neste fim de tarde ao luar.
Os dois juntinhos antes que aconteça,
 perder-me na loucura de te amar.

Como ficou este  amor tão intenso,
ao amar-nos os dois bem apertadinhos.
Sentir o perfume no teu corpo a  incenso,
na chama da paixão sinto o calor dos teus carinhos.

Vem, vem agora, vamos novamente fazer amor,
perder-nos nas sensações desta procura.
Amar-nos como nunca, sem pudor,
envolvendo-nos perdidamente nesta  loucura! 





* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.





sábado, 25 de maio de 2013

O Jarro


Como nasce um jarro tão belo, neste lugar?
Mais parece um manto colorido num jardim.
Seu brilho iluminado pelo luar
na tranquilidade da noite sem fim.


Suas cores, são verdadeiramente um encanto,
branco, amarelo, verde escuro.

Dão cores vivas a um perfeito manto,
num lugar coberto de ar puro.






* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Menina Maria Rapaz

Era uma criança rezinga,
menina Maria rapaz.
Seu nariz suado pinga,
deixa, diz que não o faz.
Quando jogava há bola na rua,
partia um vidro, fugia.
Tirava a roupa ficava nua, 

filha da p....ta dizia!
Parti, já está partido,
ninguém têm nada com isso.
No mercado rouba sortido,
na padaria um pão com chouriço.
Vai há bouça roubar madeira,
para poupar na despesa.
Olha o povo, diz não ser asneira,
correndo, diz que é para mãe que está teza.
Sobe a rua a correr,
grita, dá gargalhada.
Olha o povo manda f...der,
diz que não roubou nada!!!
Certeza diz sempre ter,
criança Maria rapaz.
Rezinga ela quer ser,
boazinha não ser capaz!!!







* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Amaria a Toda a Hora

Eu aqui esperando por ti,
com este amor que não tem cura.
Desejando dizer-te o que senti,
depois que desisti desta procura.
Procurar o que procurei,
não encontrei até desisti.
Aquele amor que tanto esperei,
quando te vi a olhar não resisti.
Sonhei com o amor que desejava,
com ele pensava viver.
O amor como aquele até jurava,
seria bom demais para se ter.
Sou grande como a espera,
que esperou amando loucamente.
Um amor tão louco e se esmera,
para ficar amando eternamente.
Esperava um amor sem cura,
amaria com paixão sem ir embora.
insistia sem medo na procura,
pois amaria aquele amor a toda a hora!!     

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* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.



Eu

Escrevendo nesta folhinha,
comunico sempre com alguém.
Nunca me posso sentir sozinha,
mesmo não falando com ninguém.
Sempre gostei de escrever,
mesmo sendo só rascunhos.
Guardo-os sempre pra depois ler,
 e ouvir os testemunhos.
Escrevi muitos, em papel rasgado,
que ainda guardo numa caixinha.
Gosto de ler o que tenho guardado,
porque é memória minha.
Leio o que em tempos escrevi,
quando me sentia desolada.
Escrevia, gravando o que senti,
para dar a ler a minha memória guardada.
Escrever liberta-me o pensamento,
nascendo em mim outra mulher.
Mesmo sofrendo em algum momento,
escrever, é algo que continuarei a fazer!








* Maria Ribeiro (o poema)

* a foto é original dos meus albuns pessoais.






Um Coração Destroçado



Coração destroçado doendo,
dor do desespero falando.
Mágoa que se expõem sofrendo,
nos pensamentos que vão chegando.
Foi uma luta tremenda,
encarar a realidade prevista.
Nunca o coração se emenda,
se a dor, não passar há conquista.
Foi sofrendo,
que o coração ficou destroçado.
Foi doendo,
que  também ficou curado.
Doeu fortemente enquanto saravam,
os pensamentos pra conquista.
As mágoas desesperadas passaram,
a alegria no coração estava prevista!




* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.




quarta-feira, 22 de maio de 2013

Solidão


 Recolhida no meu leito,
deitada para descansar.
Expulsar para fora do peito,
o que me anda a atormentar.
Adormeço, tarde da noite sozinha,
por isso escrevo estas letras.
Nesta cama que é só minha,
apago memórias pretas.
Ouço musica calma,
para acalmar o meu desalento .
Ofusco o que me desalma,
para me dar força e alento.
Ao escrever comunico,
quando lêem com o coração.
Em meu leito também fico,
a escrever na solidão!


















* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Um Olhar de Menina

Conheço aquele olhar,
que me olha intensamente.
Lembrei-me  de perguntar,
porque tem um olhar tão contente.
Respondeu que ainda era menina,
gostava de ser como eu.
Quando já não for pequenina,
quer ter o mesmo olhar que o meu.
Fica zangada pelo que faz 
quando o faz por vingança.
Pensa não ser capaz.
de deixar de ser criança.
Diz ser a alma que a ajudou,
quando se estava a portar mal.
Fui também a quem jurou,
que ia passar a ser normal!!






* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o gooogle.

Fascínio

Disseste que te fascina,
a doçura no meu olhar.
Agora que já não sou menina,
fascina-me a mim  se calhar.

Amo ver a doçura nos teus olhos brilhando,
olhar-me vejo que te fascina.
Olhar nos teus olhos fico pensando,
que jamais tenho olhar de menina.

Brilhando, os teus olhos mostram doçura,
diferente dos meus que fascinam.
Dois pares diferentes e sem cura,
serão sempre olhares que animam!






* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.



Pedindo

Vi um corpo pobre pedindo,
debilitado mostrando dor.
Um ser já fraco mentindo,
porque um dia já foi senhor.

Mais me parecia um idoso,
de tão fraco estar seu caminhar.
Tentava mostrar ser vaidoso,
sem conseguir enganar.

Um senhor em tempos foi,
era bonito e arrojado.
Agora vê-lo assim até doí,
sem forças e bem calado.

parece mais um mendigo,
sentado na calçada a pedir.
quando o vejo também lhe digo,
está fraco tem que ir dormir.

Olha com um olhar feliz,
por ter alguém que se preocupa.
Não percebe bem o que se lhe diz,
pede desculpa pelo espaço que ocupa.

É realmente um senhor,
aquele ser debilitado.
Mesmo mostrando dor,
sofre sem forças, calado!! 







* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.






terça-feira, 21 de maio de 2013

Orar a Deus



Oro a Deus como sei,
peço que me ajude em segredo.
Pai nosso sempre rezei,
 orar liberta meu medo.



Avé Maria eu canto,
quantas achas que mereço?
No fim até eu me espanto,
desta oração que ofereço.



Orar a Deus me permite,
aliviar minha fé.
Ouço o que Deus me transmite,
nesta oração que digo avé. 



  


* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um Lugar Lá No Fundo

Será que o mundo tem o direito,
de dar aquilo que ninguém quer ter.
A tristeza  de alguém no leito,
que ali pode estar a morrer.

É triste, ver a tristeza,
de alguém deitado sofrer.
Ajudar é ter nobreza,
fazer feliz sem saber.

O mundo não é de ninguém,
certamente ele sabe.
Está emprestado a alguém,
porque tanta gente não cabe.

Ninguém pode guardar o mundo,
nem emprestar a ninguém.
há um lugar bem no fundo,
que Deus escolheu para alguém!!





* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.


Alma Perdida

Encontro de uma alma,
que se sentia esquecida.
Um ser valente e calma,
que merece também ter vida.

Perdição que a alma sente.
quando é valente e quer vida.
A fraqueza chega somente,
quando ela está perdida.

Cansada se sente mas é valente,
quando a fraqueza chega calma.
Uma alma perdida não é gente,
mas a gente pode ter alma. 

Fraqueza que está perdida,
alma que sai  valente.
Calma que está  vencida,
da alma que vem da gente.


  


* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google.

Sonhei Um Dia Viajar

Sonhei que um dia iria viajar,
tinha até medo de perder o tino.
Viajei, mas foi só para passear,
talvez não fosse aquele o meu destino.

Pensei um dia sair deste país,
viajar, para conhecer outras raízes.
Certezas tenho que nunca quis,
abandonar pessoas pobres, mas felizes.

Tive viagem marcada,
o destino não sabia.
Estive quase a ser embarcada,
deixar o país eu não podia.

Sonhar, eu sonhei um dia que voltava,
mas foi apenas um sonho, em viajar.
Eu saber, sabia que não deixava,
levar-me mesmo que fosse a sonhar!!

  




* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internet o google

Aos Imigrantes Portugueses

Dedico aos imigrantes portugueses, 
este poema de amizade.
lutam durante meses,
carregados de saudade.

Nos quatro cantos do mundo,
onde desejam trabalhar.
Sofrendo bem lá no fundo,
ansiosos para cá voltar.

Dependendo para onde vão,
das necessidades que têm.
Levam Portugal no coração,
no rosto as lágrimas que contêm.

Vão carregados de ilusões,
ansiosos para ganhar.
Voltam com desilusões,
ao seu Portugal  voltar.

Os imigrante portugueses,
deixam famílias sofrendo.
O que os conforta ás vezes,
lá fora também vão vivendo.

Portugueses trabalhadores,
Noutro país diferente.
Trabalhando são tenores,
os melhores de todo a gente.

Viva o nosso imigrante,
um viva de amizade.
Trabalhador que és elegante,
português trás a saudade!!






* Maria Ribeiro (o poema)
 a foto foi retirada da internet o google.


domingo, 19 de maio de 2013

Triste Pensamento

Triste é seu pensamento,
diz magoar tão profundo.
Infeliz sorte de sentimento,
que leva para fora deste mundo.

Sorte tem em sair,
a ânsia da sua mente.
O infeliz pode partir,
para bem fundo, livremente!!





* Maria Ribeiro (o poema) 

a foto foi retirada da internet o google.

Sala de Chuto

Existem salas de xutos,
para ajudar os drogados.
Vêm-se também os putos,
a entrar na droga coitados.
Mal sabem o que lhes calha,
quando começam os xutos.
Não há ninguém que lhe ralha,
por verem só lá os putos.
São putos desorientados,
só gostam de andar na passa.
Pois são também desafiados,
por andarem com muita massa.
Na sala querem chutar,
encostados a um muro.
lá gostam de se drogar,
por acharem mais seguro!!




* Maria Ribeiro (o poema)



Memórias da Minha Mãe

Como abalou meu pensamento, 
ver sofrer a minha mãe,
Nunca esqueci nenhum momento,
por vê-la sofrer  também.
São muitas as saudades que sinto,
dos momentos de nós duas.
Dizia-lhe mãe eu não minto,
acredito em palavras suas.
Os carinhos que me dava,
eram apenas frases sentidas.
Por mim também rezava,
orações já esquecidas.
Filha dizia-me ela,
um dia tu vais crescer.
Pena sentia eu dela,
por um dia desaparecer.
Mãe como a minha nunca vi,
escondia o que lhe afligia,
Amargamente descobri,
para não nos ver sofrer, até fingia.
Ter uma mãe assim,
agradecemos a Deus.
Perdê-la mesmo no fim,
lembramos sacrifícios seus.
Quando a vi desaparecer,
todo o meu corpo doía.
Sabia que estava a sofrer,
aquela pessoa que morria.
Como foi bom,
ter uma mãe como a minha.
Amei de coração,
de menina, até velhinha!!


* Maria Ribeiro (o poema)













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Bonequinha de Trapos

Bonequinha, feita por mim,
ensinou-me a minha mãe.
Com perfume de jasmim.
vestida de trapos também.

Gostava eu de brincar,
com aquela bonequinha.
Fazer-lhe a roupa a costurar,
da roupa que era minha.

Seus cabelos são fios de lã,
cor mel entrançados.
Com lacinhos desde a manhã,
passam a  trapos refinados.

Os trapos que ela veste,
são feitos de roupa fina.
Não digo que  até não preste,
se não ela desatina.

Fica linda a bonequinha,
posso dizer elegante.
De trapos está bem magrinha,
e dá bocejo ofegante! 





















* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.



Raio de Sol

Por entre nobres vidraças,
trespassam raios a brilhar.
Merece estar de graça,
o sol ali a olhar.

 Sublime ver aquele raio,
ali no alto contente.
Oferecendo o brilho de Maio,
brilhando para toda a gente.

Sol brilhante,
 que espreita de manhã,
Desaparece por um instante
quando uma nuvem lá está.

Que luz que ele tem,
mostrando bem alto no céu.
reluz, mostrando também,
que tem um brilho só seu!!!



   


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

Bola Redondinha

Bola redondinha,
que diz um rapaz que é sua.
Eu chateio, digo que é minha,
para dar uns toquezinhos na rua.

Que engraçada que é,
a bola a  rodopiar.
parece que brilha até,
a entrar na baliza, marcar.

O olhar espantado tem ela,
De tudo o que ela faz.
Quando marca fica mais bela,
dá gargalhada o rapaz.

Marcou, marcou ficou feliz,
mais um ponto amealhar.
Nem quer ouvir o que diz,
para continuar a marcar!!



  



* Maria Ribeiro (o poema)

a foto foi retirada da internete do google.

Caixinha de Segredos

Quadradinha.
Pequena mas é minha,
será sempre a minha caixinha.
Guarda os meus segredos,
mesmo não sendo nenhuns.
Guarda também os meus medos,
que também são só alguns.
Peguei na minha caixinha,
para esconder um segredo.
Não podia contar o que tinha,
ou seria apenas o medo.
De saber que não era meu,
era de outra pessoa.
Era um segredo de ateu,
para se guardar há toa.
Guarda-se sim um segredo,
na caixa quadradinha.
Para quê ficar com medo,
se é uma caixa só minha!!



 


* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada da internete do google.

Menina Pobre Coitada

Pensava que crescia igual,
um dia foi difamada.
Por ela não ser normal,
não ser menina amada.

Normal ela até é,
Inteligente também.
Cercada de lixo até,
parece não viver bem.

Um dia eu descobri,
como ela escondia.
Para eu não ver o que vi,
picadas do dia a dia.

Via também seu olhar,
que triste que era ela.
Por tudo se tratar,
na casa que era dela.

Certo dia outras crianças,
envergonharam a menina.
que já estava a ter esperança,
por não ser tão pequenina.

Ajoelhada sofria,
estava muito alterada.
Ao saber da romaria,
feita pela criançada.

Triste ela ficou,
tanto como envergonhada.
olhar para mim até chorou,
pediu para não fazer nada.

Expliquei-lhe como fazer,
uma pequena varrela.
Por produto em água a ferver,
para passar na casa dela.

Depois levei-a há sala,
ninguém mais a viu.
pegou ela na sua mala,
pediu licença, fugiu!!!


 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

Vento

Vento da serra,
tão forte, tão frio.
O ar fresco da terra,
soprando ao desafio.
Sopra, soprando aquele vento,
assustando tanta gente.
Passa sem respeito,sem alento,
fustigando está contente.
Tantos são os estragos que fez,
aquele vento sombrio.
oriundo mais uma vez,
sopra, sopra trazendo frio!!



 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.