Invejo a noite calma;
quando me deito agitada.
Sufoco a minha alma,
quando na noite calma não sossego nada!
A inveja é coisa feia,
mas vendo dormir a noite calma.
Sinto-me presa numa teia,
que logo sei que me desalma!
Queria tanto adormecer,
sentir ao menos fechar os olhos!
Descansar o que sinto sem querer,
embrulhada numa mantinha de folhos.
E porque a inveja nos cansa,
nos lembra que existe cansaço.
A nossa alma na descansa,
sem ao menos termos um abraço!
*Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.
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