sábado, 2 de novembro de 2013

Infinito Molhado

Num infinito de água,
olhava silenciosa e parada.
Mostrava no meu rosto a minha mágoa,
porque sofria por tudo e por nada.
Olhava serena aquela imensidão,
que tanto medo me metia.
Logo sairia da solidão,
só olhando a água feliz  eu me sentia!
Olhava de novo, apreciando o lugar,
pisava a areia que me protegia
Molhava os pés na água ao luar,
perdia o medo que tanto me afligia.
É um desafio enfrentar o infinito,
molhar os pés naquela água.
Olhar e ver que é bonito,
esquecer a tristeza de uma magoa!





*Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.

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