Afastei-me das letras por um instante,
não quis marcar ausência.
Foi para esquecer o que achei ser importante,
numa madrugada de excelência!
Com as letras vivo eternamente,
deliro com elas dia a dia!
Cada quadra fala de boa gente,
que mostra em seu rosto alegria.
A ausência era de mim uma marca;
se dela fizesse rotina!
Viva a fechei em uma arca,
para que não passasse de uma ausência pequenina!
Ouvia o som que cada letra fazia,
deixadas no meu gavetão!
Minha mente estremecia;
com o papel amontoar no papelão.
Minha caneta pulava,
batia seu bico na gaveta.
Nesta ausência nem me lembrava,
onde guardava a minha caneta!
Sorte tive em ser pequena,
esta ausência por instantes.
Eu nas letras fico serena,
escrevendo quadras importantes!
Agora sei que a ausência,
comigo não vale a pena.
Pois sei o que esta experiência,
de pouco faz um dilema!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.
Sem comentários:
Enviar um comentário