Somente quem me ouve,
me faz bem, me compreende.
Em tempos eu também soube,
que alguém de mim nada pretende!
A minha amizade é determinada,
cresceu do nada, agora é forte.
Eu agora digo entusiasmada,
foi bom eu estou com sorte!
Pretensão e água benta,
cada um ganha a que quer.
Quem me ouve não lamenta,
sofre, sofre e bem me querer!
Um dia sem mais nem crer,
amarei do coração.
Lamentarei de o fazer,
se me perder em ilusão.
Quem me ouve,
sabe que eu não caio.
desilusão, sabe, já ouve
para amar, agora me retraio!
Peço a quem gosta de me ouvir,
que me ouça com atenção.
Sabe bem que desistir,
nem por uma grande desilusão!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.
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