Lendo

Sentei-me na minha cama lendo,
lembrei-me que estava escuro.
Sem saber eu estava tendo,
um sofrimento bem duro.
A leitura era interessante,
letras que me entretinham.
Eram histórias de um amante,
que as letras lá mantinham.
Levantei-me perdi a história,
comecei tudo de novo.
Lendo cantei vitória,
porque a leitura encantava o povo.
Acendi depressa a luz,
a leitura apaixonou-me.
ler, o meu sorriso de novo reluz,
porque esta história encantou-me.
Foi-se todo o meu sofrimento,
deixei-o partir com as letras.
Ora em cada momento,
meu sofrimento sei que eram tretas!!!




* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Lágrimas Ocultas

Quando choro, minhas lágrimas retenho,
meu rosto frágil nada sente.
Oculto os medos que tenho,
para enganar, digo que estou contente!
Cada lágrima que eu sinto,
meu coração começa a sofrer.
a ele juro que não minto,
para enganá-lo sem querer!
Se lágrimas escorrerem,
estou fraca, muito fraca!
Peço para não sofrerem,
pois meu rosto não destaca.
Choro, continuadamente,
nem um pingo estou sentindo.
Finjo que estou contente,
engano que estou mentindo.
Estas lágrima que retenho,
humedecem-me por dentro.
é a sorte que agora tenho,
ganhando a dor que vem do centro.
Lágrimas que saem secas,
nem meu rosto elas sentiu.
No meu rosto ficam marcas frescas,
que alguma vez meu rosto viu!!





* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Proíbido

Vou chamar-te de proibido,
mágico foi, sem medo.
Foi sem duvida mesmo perdido,
apenas num segundo, um segredo!
Será sempre proibido chamar-te,
O sorriso sempre o dirá.
No segredo vou amar-te,
só nos meus olhos se verá.
Que mágico foi por um instante,
Pena ser proibido.
Só me lembro ser visitante,
este amor que está perdido.
Foi sincero, verdadeiro,
Proibido mas dourado.
Foi amor de um pioneiro,
que não passou de namorado!





* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada o google.

Soajo

Lugar fresco, puro e belo,

este lugar para onde viajo.

Num sonho puro e singelo,

da serra até ao Soajo!

Com vontade e ternura ,
vou com coragem em frente.
Fazer esta viagem com bravura,
para alcançar outra gente.

Soajo pequena terra,
teu encanto, nele me fascino.
desejo de ver a serra,
o povo que diz, Soajo ser menino!

 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

O Mar

Mar, um mundo sem saída,
um destino proibido.
Tesouro de  memoria recaída,
mentor de um estranho sentido!

Diante dele sou mente pequenina,
sou apenas sua utente.
Ao lado dele me tornei menina,
desabafei, sem ficar doente.

Mar, imensa beleza,
verdadeira e sincera amizade.
A quem calmo mostra nobreza
 e é fiel de verdade!

Quem não aprecia o mar,
quem não confessa um segredo.
quem não se vai apenas banhar,
sem dele sentir o medo!!






* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Profundo

Do nada surgem certezas,
baladas que se desconhece.
Saem sons das profundezas,
profundo mas acontece.
Surgiram vindas de Algés,
levianas, soltas e desconhecidas.
Certezas tenho, não sei quem és,
profundezas mais que perdidas.
Noutro lugar ouço baladas,
outros sons sem sentimentos.
Outras profundezas atrapalhadas,
outras certezas são só momentos!



* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Voar e Voar

Quem me dera, puder voar,
sair deste mundo pequenino.
Queria voar, voar e quando voltar,
voltar a ser um bom menino.
As asas que me deram,
não servirão de muito agora.
Não sei se elas quererão,
voar, voar sem ir embora.
Sem asas, estou inseguro,
viver, voando meio perdido.
Um voo que parece mais duro,
faz reviver passado esquecido!
Queria ser uma ave,
Voar, voar o infinito.
Planar e não ter nada que trave,
a visão do mundo bonito!!!!


 

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Sopro Veloz

O vento soprou veloz,
fiz dele meu correio.
Por ele fiquei sem voz,
chamei, chamei e ele veio!
Levou com ele novidades,
que lembro cheia de mágoa.
Foi-se deixou saudades,
que esqueço num lugar cheio de água.
O vento é meu amigo,
voltou com novidades especiais.
Disse-me, vim para estar contigo,
Não te deixar sozinha jamais!!!



 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retiraa o google.

Sou Forte

Somente quem me ouve,
me faz bem, me compreende.
Em tempos eu também soube,
que alguém de mim nada pretende!
A minha amizade é determinada,
cresceu do nada, agora é forte.
Eu agora digo entusiasmada,
foi bom eu estou com sorte!
Pretensão e água benta,
cada um ganha a que quer.
Quem me ouve não lamenta,
sofre, sofre e bem me querer!
Um dia sem mais nem crer,
amarei do coração.
Lamentarei de o fazer,
se me perder em ilusão.
Quem me ouve,
sabe que eu não caio.
desilusão, sabe, já ouve
para amar, agora me retraio!
Peço a quem gosta de me ouvir,
que me ouça com atenção.
Sabe bem que desistir,
nem por uma grande desilusão!



 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

O Meu Cantinho Bom

Voltei de novo ao meu cantinho,
pedi apenas felicidade.
Pedi energia e carinho,
força, garra e vontade!
Vi de novo linda paisagem,
amei de novo o que vi.
não, não foi só uma viagem,
mas sim boa energia o que senti!
Boa companhia também levei,
boas razões de ser feliz.
Neste cantinho eu sei o que sonhei,
ali lembro o que um dia fiz!
Sonhei, sonhei e consegui!
voltar um dia a ser o que agora sou.
Voltei lá, voltei e senti,
a energia que me ajudou.
Bom, muito bom posso dizer,
sempre ao meu cantinho voltar.
não quero nem posso esquecer,
que ali, é um bom sitio para descansar! 



 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Na Madragoa

Quando se anda à toa,

perguntas vagueiam no ar.

Noites como a da Madragoa,

respostas dão, fazem pensar!

Na Madragoa, andar!

Andar, perdido à toa,

descobrir que a noite é boa,

num canto sem refilar.

Vaguear, vaguear, vaguear!

Vaguear sem refletir.

Em sonho sei que posso voar,

partir, partir, partir!

Não faço Julgamento,

nem prometo vaguear à toa.

Endireito o pensamento,

para descansar na Madragoa!

Cidade que elogio, por muito boa,

acalma, desvia e endireita.

esta cidade que é Lisboa,

bela, amiga e bem perfeita!

  

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada o google.

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Encontro De Olhares

No brilho do teu olhar,

cruzei o meu olhar e brilhou.

Que belas cores nos fez mostrar,

este olhar que se cruzou!

Um olhar assim, mostrou amor?

Amor, de certeza que sim!

Só um olhar assim, cheio de brilho e calor,

cruzou de ti para mim!

Que brilho, que encanto,

que loucura vi neste cruzamento.

Neste olhar vindo do canto,

que cruzei em pensamento!

Os meus olhos são cor de mel,

os teus cheios de brilho.

Juntos não conhecem o aroma do fel,

brilham, por conhecerem um novo trilho!

Olhares cruzados,

sinceros e perfeitos.

Olhos lindos e apaixonados,

encontro de olhares sem defeitos!

Encontrei no cruzamento deste olhar,

vi no mais profundo e olhei.

Um encontro sem falhar, 

vi ainda mais profundo, sinceramente gostei!!

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

 

Amor Perfeito

Quem ama de verdade, sente! 
Quem sente, vive.
Quem ama consente,
quem ama gosta de quem convive!
Será? 
Um dia sei que amo, 
outro dia deixo que amem.
Será, por ti que eu chamo?
Será, amor o que sinto também?
Quem ama cuida,
faz feliz quem quer estar a seu lado.
Nesse amor ninguém se descuida,
nem deixa chegar a ser um amor desamparado!
Quem ama respeita,
brinca, é amigo, é elegante!
Diz que é a sua paixão perfeita,
namora, faz companhia e é amante!
Quem ama faz feliz,
não encontra um só defeito.
não fica triste com o diz que diz,
mas ajuda um grande amor a ser perfeito!!


   


* Maria Ribeiro  (o poema)

foto retirada o google.

Viagem Sem Destino

Numa viagem sem destino,

olhava o caminho da fronteira.

Num breve desatino,

caminhava por brincadeira!

Foi grande esta viagem,

que por ela segui em frente.

Não podia ser só miragem,

o que via eu de repente.

Mesmo sem destino e na brincadeira,

não queria perder-me no caminho.

Queria atravessar a fronteira,

escrever meu nome num pergaminho!

Viajar numa nova vida,

entrar num novo mundo.

Caminhar sem destino é andar perdida,

corrigir pensamentos que vêem do fundo!

É uma viagem sem viajar,

um caminho sem destino.

Pensamentos a procurar.,

num mundo esquisito e pequenino!

  

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

 

Cedo E Tarde

Levantei cedo nesta noite fresca,
cobri-me com um suave, lençol de linho.
Sinto a aragem que me refresca
e me dá sopros de carinho!
Nesta noite que me acordou,
tão sossegada dormia.
No meu sono, foi alguém me chamou,
porque era mesmo o que eu queria.
Sabia ao certo que me podia chamar,
era cedo, eu já sabia.
Mas muito tarde para voltar amar,
ó! Eu sabia que não mais podia!
Acordei só com frio,
o lençol foi quem me chamou.
Gosto dele, até tenho brio,
pois sempre foi quem me amou!
Ó! como não o amava eu? Se eu podia!
Sentia, o linho suave em meu corpo frio,
nas noites mais frescas, que eu dormia.
Lençol, meu amor sinto arrepio!
Suave, o lençol já sabia!

 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Sentimento Que Senti

Ouvi forte meu sentimento,

louco era, por mim ficou.

Agora com pouco tempo,

não vai embora, a mim se agarrou!

Sinto que faz parte da minha vida,

algo que não quero esquecer.

Espero não ficar rendida.

a algo que na minha vida me faz viver.

Ouço bem alto e bem lá no fundo,

gritar ao meu coração.

Dizem que existe também no mundo,
quem grita nos dá paixão.

Será verdade? Será um sonho?
O sentimento que conheci.
ouvir seu grito, eu lhe proponho,
dar-lhe um grande abraço! Ó eu senti!!!

 



*Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada do google.

Sorriso Lindo

Sorriso mais lindo!
Olhar divertido todo o ano.
Pensamento bem vindo,
por ti pequena, de mulher eu chamo.

Teu rosto moreno,
de sorriso puro.
Malandreco, bem pequeno,
num rosto belo e já maduro.

Sorriso que passa,
rosto que mostra.
Verdade que trespassa,
um pensamento e faz proposta!

Lindo sorriso,
o moreno mostra no rosto,
tanto juízo,
que há pequena foi proposto!

Sorriso mais lindo!
Alegre escondido,
do mundo fugindo.
num olhar perdido.

Num rosto que gosta,
de se disfarçar.
por ele alguém mostra,
lindo sorriso sabe dar!


  


* Maria Ribeiro  (o poema)

foto retirada do google.

Amor Que Procurei

Ai! Como gostaria de encontrar,
aquele amor que procuro!
Bem olho em cada olhar,
o que vejo não censuro.

Procurei tempo demais,
perdi-me sem encontrar.
Agora digo jamais.
perder-me de novo a procurar.

Quis que o amor viesse até mim,
que ele fosse de encantar.
cheio de cor como um jardim,
de luz, sempre a brilhar.

Também andei a suspirar,
dava suspiros bem fundos.
Amar também sei amar,
com segredos bem profundos.

Ai! Se ele viesse até mim,
um dia seria uma rainha.
Seria a flor mais alegre num jardim,
mostraria a beleza que já é minha!

Amaria com pudor,
aquele amor cheio de promessas.
que teria todo o meu amor,
muito louco, sem corridas e sem pressas!

Sei amar como ninguém,
espalho amor por onde passo.
Ai como gostaria também,
sentir um carinho e um abraço!

Ai como é bom sentir paixão,
dar alguém amor profundo.
Ser amada do coração,
sentir aquele amor que vem do fundo!!!




* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

Um Segredo

Escutei um segredo um dia,
por ele, lágrimas caíram em meu rosto.
Sei que sofrer eu não devia,
mas o segredo provocou-me mais que um desgosto!
Segredos nunca se contam,
por isso sofri sozinha.
Desgostos também se aguentam,
mesmo sendo só tristeza minha!
Ouvir um segredo de alguém,
é ter uma enorme responsabilidade.
Mas faz da gente também,
um grande amigo de verdade!



   

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet o google.

Há procura o tempo

Porque me procura o tempo, 
se foi com ele que me perdi.
Amargurou meu pensamento,
por não saber o que senti!
Saímos os dois para um encontro,
no mais solitário caminho.
Mais tarde eu me reencontro,
perdido, triste e sozinho!
O tempo me abandonou,
deixou que me perdesse.
Triste fiquei! Mas alguém me encontrou,
pedindo que me mexesse!
Então organizei meu caminho,
não mais liguei ao tempo.
Agora feliz e sozinho,
faço da vida um passatempo!
O tempo que ainda existe,
não me procura mais.
Pois sabe, que quem ele abandonou, jamais desiste,
pela procura do tempo, caminhais!!!!!


 


*Maria Ribeiro (o poema)

foto Retirada da internet o google.

Lágrimas

Minhas lágrimas ficaram,
perdidas no chão.
Abandonaram meu rosto,
entristeceram meu coração.
São pedaços de mim,
que deixo partir em vão.
Não podem partir assim,
nem me deixar na solidão.
Ó tristeza! Sentir minhas lágrimas correr,
meu rosto magro e triste.
Abalado e sem querer,
promete que não desiste!
Venci a tristeza que sentia,
sentia a tristeza que venci.
Minhas lágrimas no meu rosto escorria,
vindas da tristeza que senti.
Mais tarde, quando não dormia,
com meu rosto encharcado.
A Deus eu também pedia,
que, de lágrimas o rosto fique sossegado.
Permiti que me abandonassem, 
saídas do meu rosto sofrido.
Depois só queria que voltassem,
para o meu pensamento adormecido!



 



*Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada a internet do google.

Amarelo Brilhante

Amarelo, cor do sol,
no céu azul brilhante.
Brilha o olhar de quem está mole,
mas de um sorriso radiante.
Ó estrela que brilhas bem longe,
trazes aventuradas memórias.
Apagas mágoas que ainda hoje,
de belas, fazem histórias.
Apagar, um brilho assim,
só quem perdeu o juízo.
Para decorar um simples jardim,
que há de melhor que um sorriso.
Amarelo, bem brilhante,
que no alto ilumina.
De triste, passa a sorriso radiante,
o brilho no olhar que até fulmina.
Ó brilho que brilhas, brilhando,
dás cor ao meu jardim.
A cor que murchou, está espreitando,
porque esse brilho, ainda continua em mim!!


   


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada a internet o google.

Triste Amigo

Não vejo maior tristeza,
do que ver um amigo triste.
Nem vejo maior beleza,
quando vejo que não desiste.
A vida que ele tem,
é algures de sofrimento.
Sorte tem em ter alguém,
que mesmo longe lhe alegra o pensamento.
Belo, viver em paz,
sentir que tem amigos.
Saber que também é capaz,
de esquecer amores antigos.
Quando em sofrimento ele está,
vivendo e se castigando.
Sozinho agora ele não fica cá,
com um amigo vai caminhando.
O triste amigo que tinha,
que triste ele viveu.
Sozinho em sua caminha,
de tristeza padeceu.
Vi-o triste, dei-lhe amizade,
sempre me agradecia.
Pois não parecia ter idade,
de tanta tristeza padecia.
Quando o encontrei,
era triste o seu olhar.
Ver deitado o que encontrei,
um triste amigo sem se cuidar!!



 

* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do goolge.

Espelho

Espelho que mostra serena,
a imagem de mulher.
Adulta mas bem pequena,
mas sabe dar e receber.
Alegre mostrando brilho,
que espelha quando ela quer.
Caminhando em pequeno trilho,
serena pequena mulher.
No espelho vê ela que brilha,
a razão para viver.
Cada momento que trilha,
no espelho ela vai ver.
É um ciclo de vida,
para qual o espelho serve.
dar brilho a quem está perdida,
ilusão a quem observe!
Pronta para refletir,
seu brilho no espelho,
Serena mulher não vai fugir,
mesmo quando seu rosto, chegar a velho!!


   


* Maria Ribeiro   (o poema)

foto retirada da internet do google.

A Minha Melhor Receita

Amizade

ingredientes:

1 beijo
1 abraço
1 carinho
1 amasso
1 paixão
1 grande amor
1 loucura boa
1 cafuné
1 boa sensação

preparação:

misturar um beijo com 1 abraço, depois o carinho bem dado mais o amasso que é preciso.
Depois envolvidos em paixão de um grande amor, faz-se da loucura boa um meigo cafuné, que para muita gente é uma boa sensação!
depois desta preparação leva-se ao forno bem quente e sai uma refeição perfeita!

serve-se com alegria e mta amizade!!

bom dia para todos os meus amigos, e para alguém mto especial.... você!

bjos grandes!



  


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada a internet do google.

Descalça

Nem que descalça viaje,

encontrarei meu lugar.

Num distante lugar, só com o meu traje,

nem que em sonho vá morar.

Pé descalço, mas feliz!

sozinha, entusiasmada,

ouço o proverbio que diz.

mais vale só, que mal acompanhada.

Sou viajante passageira,

sem tempo, sem companhia

Descalça na brincadeira.

cheia de ternura e alegria.

O meu traje é muito leve,

carrego comigo um sonho voador.

Mesmo descalça, meu sonho já teve,

tão perto! Tão lindo e tão cheio de amor!

Verdadeiro, traje descalço,

que viajante se entregou.

Doravante não quer percalço,

mesmo descalça também amou!

    

*Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.

 

Inquieta

Sem ti vivo triste,
vivo uma angustia, pesada.
meu amor por ti sabes que existe,
sem ti perto de mim, eu não sou nada!
Estou amando um amor perfeito,
aquele que me faz adormecer a sorrir.
quero saber, se é um amor bem feito,
ou um amor que de louco, me faz dormir.
Tristeza sinto, quando não o vejo,
meu corpo estremece quando o sinto.
Meus olhos brilham quando o beijo,
minha mente fica inquieta, porque não minto.
Triste vivo eu sem ele,
nesta angustia que me põe parada,
Pois sofro por ele ser aquele,
amor que me inquieta, por nada!!   


 



*Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada a internet do google.

Saudade

Em tempos adormeci com a saudade,
sentia calafrios ao pensar.
Tormentos loucos era verdade,
que um dia tinham que acabar!
Sozinha no travesseiro,
aconchegava-me os pensamentos.
Doravante e em primeiro,
penso só em bons momentos.
Venci o que me dava saudade,
saudade que esqueci.
Andei esquecida, na minha idade,
num passado que não mereci!
Enfim foi um tormento,
que na vida tudo passa.
Lembrar eu não aguento,
o que era bom, passou a desgraça!
Sempre me lembro e arrepio,
quando só queria um abraço.
Estimava eu com loucura e brio,
para receber um desatino e um amasso.
Acordei ainda a tempo
e matei aquela saudade.
Agora em nenhum momento,
serei esquecida, vivo apenas a pura realidade!!! 


 


* Maria Ribeiro (o poema)

foto retirada da internet do google.