Em cada letra que escrevo,
é a saudade que aperta.
Dizer que me esqueci, eu não me atrevo,
mas sim a memoria que não desperta!
Uns dias ausentes,
horas que a memoria esqueceu.
Agora que já estão presentes,
continuar, porque a memoria não morreu!
As letras são especiais,
são recordações que guardo.
Escrevo para não perder jamais,
quando eu, para a memoria for um fardo!
Hoje apertou a saudade,
senti vontade de rever cada letra.
Saltaram de tecla em tecla em liberdade,
mas para mim, foram pintadas em tinta preta!
Até os meus dedos as teclas conduziram,
levaram-nos a escrever.
Matar as saudades me permitiram,
porque escrever é vencer, vencer!
* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.
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