quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A Brisa

A brisa fria,
que entra pela janela.
Faz de conta que arrepia,
aquela vidraça amarela!

Refresca a janela com frescura,
a brisa que agora arrepia.
Tapa a vidraça com ternura,
com uma cor leve e macia!

Fria esta brisa de Outono,
que mais parece de Inverno.
Tapa a janela de um só dono,
que agradecido fica eterno!

Curioso olha a janela,
vê o brilho ofusco na vidraça.
Escorre gotas de água singela,
parecendo uma fonte na praça!

A brisa fria,
entra por entre a vidraça.
Faz de conta que arrepia,
porque nela entra de graça!!!





*Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Saudades Das Letras

Em cada letra que escrevo,
é a saudade que aperta.
Dizer que me esqueci, eu não me atrevo,
mas sim a memoria que não desperta!
Uns dias ausentes,
horas que a memoria esqueceu.
Agora que já estão presentes,
continuar, porque a memoria não morreu!
As letras são especiais,
são recordações que guardo.
Escrevo para não perder jamais,
quando eu, para a memoria  for um fardo!
Hoje apertou a saudade,
senti vontade de rever cada letra.
Saltaram de tecla em tecla em liberdade,
mas para mim, foram pintadas em tinta preta!
Até os meus dedos as teclas conduziram,
levaram-nos a escrever.
Matar as saudades me permitiram,
porque escrever é vencer, vencer!



* Maria Ribeiro (o poema)
foto retirada do google.