quarta-feira, 8 de julho de 2015

O meu país.

Porque um dia me fizeste partir,
porque me levaste ate este enlace?

Deixei o meu país, numa viagem sem dormir
com esperança, mas cheia de lágrimas na minha face.
Um dia numa luta, num silêncio,
obrigaste-me e eu decidi.
saí, com marcas no meu rosto,
hoje, a esperança só me faz pensar em ti,
porque são muitas as saudades que do meu país eu mostro!
Foram muitos os momentos de melancolia,
todos eles envoltos em pensamentos,
foram soluções, foram decisões,
foram palavras ditas calada
momentos decisivos e de mestria,
que um dia tive que decidir partir desolada.
Hoje, tu és e serás sempre o meu país,
aguardo cheia de esperança,
de um dia voltar a ver minha raiz?
onde cresci feliz e me fiz mulher, menina criança!
Quero voltar,
quero voltar a ver o meu país,
quero voltar, quero voltar,
quero nele viver novamente e voltar a ser feliz!!!

Maria C. Carmo (o poema)
Maria C. Carmo ( a foto)

obs: esta foto faz-me lembrar o meu lindo Portugal.
Mar, beleza, saudades.




domingo, 18 de janeiro de 2015

Algo que me desalma

Não sei o que me vai na alma,
sinto leve o pensamento.
Algo forte que me desalma,
chegando com força, mas lento!

Não conheço essa força,
mas sinto que vou saber,
mesmo que sem saber o retorça,
minha fraca força me faz perder!

Não descobri ainda 
o que  me desconcentra,
só sei que minha alma diz ser bem vinda,
mas para ter cuidado e estar atenta!

Meu corpo doí,
minha mente ficou confusa,
Meu pensamento não me destrói,
só minha alma me usa! 

Não sei o que me vai na alma,
sinto leve o pensamento.
Algo é forte e me desalma,
enfraquecendo meu pensamento.

Não me posso descuidar,
não posso tirar às forças poder.
Minha alma de certo ao meu corpo vou juntar,
Para que os dois juntos possam vencer, vencer!!!


Maria C. Carmo (o poema)









domingo, 11 de janeiro de 2015

Distante de tudo

Tão longe de tudo,
tão perto de nada,
vejo distante, não ouço, sou mudo
sons que se perdem, teoria engraçada!


Ouvindo longe os apelos,
neste meu ouvido duro
que mais me fazem regressar,
deste medo negro escuro,

Seguir neste caminho,
ouvindo as fugas caminhando .
caminhadas feitas devagarinho,
procurando lugares calmos sem dizer nada.

A distancia perto,
perto, distante.
Grito que sai grande e aberto,
socorro vindo de ti num instante!




















Maria C. Carmo (o poema)
Maria C. Carmo (a foto)


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Cabelos Voando

Suavemente e sedosos, 
voam os teus cabelos ao vento.
Mostram como ficam lindos e poderosos,
dando força ao mais pequeno pensamento.

Voando entre caminhos,
entre ramos e flores,
Escrevendo poesia em pergaminhos,
mostrando aos seus cabelos, grandes valores!

Negros como amoras,
longos como silvados.
Cabelos que percorrem sem demoras,
caminhos escuros abandonados!

Sedosos, ainda recordo,
a poesia que neles eu escrevo,
voando ainda os vejo quando acordo,
tocando neles eu nem me atrevo!

Vejo o mais lindo anoitecer
ouço a mais linda melodia, 
faz-se musica com o vento forte a correr
com um cabelo que me fez feliz um dia!


 Maria C. Carmo (o poema)





quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Viajei

Viajei da terra do nunca,
parti em busca de algo.
viajei  numa espelunca,
encontrei carinho fidalgo!

Sempre soube que era nada,
sempre pensei e era mudo.
Viajei com uma esperança danada,
a coragem foi mais forte que tudo!

Carregava demais a saudade,
deixava para la a alegria.
Levava na mala a vaidade,
e puder ter certezas algum dia!

A viagem que eu fiz,
foi demais longa e estranha.
Olhava para tudo eu já feliz,
mas com a saudade que me amanhã!

Deixei para la o meu País,
o meu  lugar encantado.
deixei também  minha raiz,
trouxe comigo o coração bem apertado!

Na mala carregava o meu filhote,
na bolsa a responsabilidade,
No peito um abafo de coiote,
as lágrimas transmitiam  a verdade!

Viajei com esperança,
de um dia regressar.
Aceitei como em criança,
voltar um dia voltar!!!!

Maria C. Carmo (o poema)





Falar Com Palavrão

Sou de uma geração
que respeita demais as palavras,
Obrigado, sim, ou não,
chamar cabritas ou cabras,
não é dizer palavrão!
Palavras de respeito,
saindo em um bom tom.
De certeza pomos a mão no peito,
quando são ditas com o coração!
Olha agora é que tenho razão,
quando digo que não entendo.
palavras que saem da boca,
direitinhas para o chão!
Não é isso que eu pretendo,
quando falo grandes palavras,
só quero falar bonito,
dizendo um grande palavrão,
Geração a minha,
não sabe ser malcriado,
diz ao povo obrigadinha,
Foi o que aprendeu no passado!
Ho seu grande grande cabrão,
já dizia o meu avô,
falava bonito, ele era sábio,
dizia ele inocente,
um  pequeno, grande palavrão!
Dizia ele ser educado,
só falava palavras caras,
sua cabra, ou seu cabrão,
eram apenas grandes palavras,
que saiam da boca direitinhas para o  chão!
Foi educado assim,
quando ainda estava a crescer,
mas explicava ele para mim,
que era só para eu aprender,
que para falar bonito,
não precisa falar grandes palavras,
para dizer aquele palavrão,
Basta dizer obrigado, se faz favor,
sim, sim, ou, não não.
ja se fala bonito e se diz um grande PALAVRÃO!!!!

Maria C. Carmo (o poema)





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sábado, 29 de novembro de 2014

Pedir Perdão

Perdão a Deus todos pedimos,
amar, será que existimos?
Amar sem saber que desistimos,
ou amamos por favor!
Amar ou perdoar.
Perdoar, será por amor?
ou amar só para perdoar.
Quem sabe definir esse perdão,
quem sabe definir esse amor.
Perdão para sofrer, sim ou não?
Amar para ter por favor, um grande amor!

Maria C. Carmo (o poema)