Viajei da terra do nunca,
parti em busca de algo.
viajei numa espelunca,
encontrei carinho fidalgo!
Sempre soube que era nada,
sempre pensei e era mudo.
Viajei com uma esperança danada,
a coragem foi mais forte que tudo!
Carregava demais a saudade,
deixava para la a alegria.
Levava na mala a vaidade,
e puder ter certezas algum dia!
A viagem que eu fiz,
foi demais longa e estranha.
Olhava para tudo eu já feliz,
mas com a saudade que me amanhã!
Deixei para la o meu País,
o meu lugar encantado.
deixei também minha raiz,
trouxe comigo o coração bem apertado!
Na mala carregava o meu filhote,
na bolsa a responsabilidade,
No peito um abafo de coiote,
as lágrimas transmitiam a verdade!
Viajei com esperança,
de um dia regressar.
Aceitei como em criança,
voltar um dia voltar!!!!
Maria C. Carmo (o poema)
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