domingo, 11 de janeiro de 2015

Distante de tudo

Tão longe de tudo,
tão perto de nada,
vejo distante, não ouço, sou mudo
sons que se perdem, teoria engraçada!


Ouvindo longe os apelos,
neste meu ouvido duro
que mais me fazem regressar,
deste medo negro escuro,

Seguir neste caminho,
ouvindo as fugas caminhando .
caminhadas feitas devagarinho,
procurando lugares calmos sem dizer nada.

A distancia perto,
perto, distante.
Grito que sai grande e aberto,
socorro vindo de ti num instante!




















Maria C. Carmo (o poema)
Maria C. Carmo (a foto)


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