Viajei da terra do nunca,
parti em busca de algo.
viajei numa espelunca,
encontrei carinho fidalgo!
Sempre soube que era nada,
sempre pensei e era mudo.
Viajei com uma esperança danada,
a coragem foi mais forte que tudo!
Carregava demais a saudade,
deixava para la a alegria.
Levava na mala a vaidade,
e puder ter certezas algum dia!
A viagem que eu fiz,
foi demais longa e estranha.
Olhava para tudo eu já feliz,
mas com a saudade que me amanhã!
Deixei para la o meu País,
o meu lugar encantado.
deixei também minha raiz,
trouxe comigo o coração bem apertado!
Na mala carregava o meu filhote,
na bolsa a responsabilidade,
No peito um abafo de coiote,
as lágrimas transmitiam a verdade!
Viajei com esperança,
de um dia regressar.
Aceitei como em criança,
voltar um dia voltar!!!!
Maria C. Carmo (o poema)
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Falar Com Palavrão
Sou de uma geração
que respeita demais as palavras,
Obrigado, sim, ou não,
chamar cabritas ou cabras,
não é dizer palavrão!
Palavras de respeito,
saindo em um bom tom.
De certeza pomos a mão no peito,
quando são ditas com o coração!
Olha agora é que tenho razão,
quando digo que não entendo.
palavras que saem da boca,
direitinhas para o chão!
Não é isso que eu pretendo,
quando falo grandes palavras,
só quero falar bonito,
dizendo um grande palavrão,
Geração a minha,
não sabe ser malcriado,
diz ao povo obrigadinha,
Foi o que aprendeu no passado!
Ho seu grande grande cabrão,
já dizia o meu avô,
falava bonito, ele era sábio,
dizia ele inocente,
um pequeno, grande palavrão!
Dizia ele ser educado,
só falava palavras caras,
sua cabra, ou seu cabrão,
eram apenas grandes palavras,
que saiam da boca direitinhas para o chão!
Foi educado assim,
quando ainda estava a crescer,
mas explicava ele para mim,
que era só para eu aprender,
que para falar bonito,
não precisa falar grandes palavras,
para dizer aquele palavrão,
Basta dizer obrigado, se faz favor,
sim, sim, ou, não não.
ja se fala bonito e se diz um grande PALAVRÃO!!!!
Maria C. Carmo (o poema)
.
que respeita demais as palavras,
Obrigado, sim, ou não,
chamar cabritas ou cabras,
não é dizer palavrão!
Palavras de respeito,
saindo em um bom tom.
De certeza pomos a mão no peito,
quando são ditas com o coração!
Olha agora é que tenho razão,
quando digo que não entendo.
palavras que saem da boca,
direitinhas para o chão!
Não é isso que eu pretendo,
quando falo grandes palavras,
só quero falar bonito,
dizendo um grande palavrão,
Geração a minha,
não sabe ser malcriado,
diz ao povo obrigadinha,
Foi o que aprendeu no passado!
Ho seu grande grande cabrão,
já dizia o meu avô,
falava bonito, ele era sábio,
dizia ele inocente,
um pequeno, grande palavrão!
Dizia ele ser educado,
só falava palavras caras,
sua cabra, ou seu cabrão,
eram apenas grandes palavras,
que saiam da boca direitinhas para o chão!
Foi educado assim,
quando ainda estava a crescer,
mas explicava ele para mim,
que era só para eu aprender,
que para falar bonito,
não precisa falar grandes palavras,
para dizer aquele palavrão,
Basta dizer obrigado, se faz favor,
sim, sim, ou, não não.
ja se fala bonito e se diz um grande PALAVRÃO!!!!
Maria C. Carmo (o poema)
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