Virei-me para trás,
vi as sombras do meu medo,
Só depois vi que sou capaz,
sair tarde e chegar cedo!
Seguia no meu caminho,
diria que era errado.
Com medo e bem sozinho,
vi delinquentes e um tarado.
Corri olhando de novo para trás,
as sombras já eram poucas.
Dizia eu, calma, isso não se faz,
sozinho não sou de fazer corridas loucas!
O meu medo era mais forte,
fazia-me olhar para trás.
Pensava, seguirei o caminho da sorte,
quando deixar de ser rapaz!
Maria C. Carmo (o poema)
foto retirada do google
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