terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quando Deixar De Ser Rapaz

Virei-me para trás, 
vi as sombras do meu medo,
Só depois vi que sou capaz, 
sair tarde e chegar cedo!
Seguia no meu caminho, 
diria que era errado.
Com medo e bem sozinho,
vi delinquentes e um tarado.
Corri olhando de novo para trás,
as sombras já eram poucas.
Dizia eu, calma, isso não se faz,
sozinho não sou de fazer corridas loucas!
O meu medo era mais forte,
fazia-me olhar para trás.
Pensava, seguirei o caminho da sorte,
quando deixar de ser rapaz!





Maria C. Carmo (o poema)
foto retirada do google




sábado, 20 de setembro de 2014

A revolta Dos Deuses!

De sol a nuvem escura,
a revolta dos deuses mostrou!
Sombra parda, cinzenta parece dura,
O grande Deus a chuva mandou!
Trovões, faiscas, raios que vimos,
numa escuridão assustadora.
vento que de fraco, passou a forte e que sentimos,
numa tarde quente abrasadora!
Os Deuses não permitiram,
que tudo se perdesse na escuridão.
Curto o tempo que todos sentiram
e nos marcou com esta visão!
São os poderes,
São fenómenos,
São visões,
São só os Deuses!





Maria C. Carmo (o poema)
Maria C. Carmo ( a foto)

Cisne Mudo

Sem som se pronuncia,
mostrando como é capaz
.Este cisne de pena macia,
mostrando beleza como ele o faz!
No lago, nada docemente,
é apenas uma ave elegante,
partilha sua habilidade com a gente,
que observa, um cisne mudo falante!
Comunica com movimentos serenos,
mostra que mesmo mudo também fala.
Em cada gesto seu, saem sorrisos pequenos
numa pequena aberta melodia que nos cala!



Maria C. Carmo (o poema)
Maria C. Carmo (a foto)

domingo, 7 de setembro de 2014

Palavras que nunca direi!

Perdi-me, 
nas palavras que esqueci,
desisti porque ao sentir-me,
apaixonada por ti,
não sinto as palavras que nunca direi!
Amor palavra que repito,
loucura palavra que eu guardei,
respeito, palavra usada em silêncio,
Felicidade, a palavra que vejo escrito!
Palavras que nunca direi!
Aquelas que guardarei em silêncio,
escreverei todas em meu rosto
quando as lágrimas transportar,
cada uma num barco sem velas!
Quando todas elas me fizerem desistir,
escreverei no ar transparente,
escreverei uma melodia
onde o som mostrara como fiquei carente,
com palavras que nunca direi um dia!























* Maria C.Carmo (o poema )
foto de Maria C. Carmo