Passei minhas mãos em seu cabelo,
negro , comprido e macio!
E era ela mulher índia, que sempre teve belo,
para mostrar no seu rosto, o simples brio!
Ho mulher de cor morena,
mulher pequena e bem feita.
Rebelde, amiga e serena,
índia livre mais que perfeita!
Sonhadora como quem espera,
um mundo simples e puro.
Mulher que luta e se esmera,
para fugir dum mundo pobre e muito duro!
Cada fio de seu cabelo,
caindo livre e voando.
Dizem ser livre, puro e belo,
transmitindo o som da índia cantando!
Cada gesto que faz,
livre e disfarçado.
E a coragem que ela trás,
num mundo que diz ser livre e abençoado!
Como foi bom sentir aquele cabelo macio,
sentir que era livre e capaz.
Sorrir ao ver que nele a índia teve brio,
voando ao vento como ela o faz!
Livre, livre, sim como ela é,
voando nos montes sentindo o vento.
India morena correndo a pé,
mostrando, que ser livre, é uma força do pensamento!!!
*Maria C. Carmo (o poema)
foto retirada do google.
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