segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Índia Livre

Passei minhas mãos em seu cabelo,
negro , comprido  e macio!
E era ela mulher índia, que sempre teve belo,
para mostrar no seu rosto, o simples brio!

Ho mulher de cor morena,
mulher pequena e bem feita.
Rebelde, amiga e serena,
índia livre mais que perfeita!

Sonhadora como quem espera,
um mundo simples e puro.
Mulher que luta e se esmera,
para fugir dum mundo pobre e muito duro!

Cada fio de seu cabelo,
caindo livre e voando.
Dizem ser livre, puro e belo,
transmitindo o som da índia cantando!

Cada gesto que faz,
livre e disfarçado.
E a coragem que ela trás,
num mundo que diz ser livre e abençoado!

Como foi bom sentir aquele cabelo macio,
sentir que era livre e capaz.
Sorrir ao ver que nele a índia teve brio,
voando ao vento como ela o faz!

Livre, livre, sim como ela é,
voando nos montes sentindo o vento.
India morena correndo a pé,
mostrando, que ser livre, é uma força do pensamento!!!





*Maria C. Carmo (o poema)

foto retirada do google.









quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

São Só Visões


O nublado que vejo,
são fraquezas do meu olhar.
As visões que em mim sinto desejo,
estão fracas, fracas!
A neblina que está intensa
e, perturba a minha visão.
Fará de mim capaz de ser imensa,
para procurar na neblina solução!
Visões nubladas sem neblina,
fraqueza de desejo perturbada.
Desejo nas visões de menina,
que mesmo mulher fica envergonhada!
São fraquezas, são fraquezas!
São só visões!
São só desejos!
São vontades de ver entre a neblina,
a névoa que me cega!
Ver enevoado os desejos de pequenina,
que na neblina nunca chega!
São só desejos!
São só vontades!
São só visões!


São apenas fracas, fracas as que vejo!!!!
















* Maria C. Carmo (o poema)
foto

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Eternamente Vou Amar-te

Vi em teus olhos, amor!
Era de uma sinceridade sem limite.
Mostrava que não tinha pudor,
mas um brilho que só teu olhar transmite!
Guardo em mim essa recordação,
pois só ela me faz feliz.
Sei que debilito demais meu coração,
com o que julgo eu que quis!
Amor que em mim, se solta,
amor que em mim eu sinto.
nos teus olhos eu vi um segundo de revolta
da mim sinceridade sai porque não minto!
Teus olhos brilharam quando me viram,
sim e os meus mostraram o mesmo brilho.
Perderam logo quando não te viram,
percorrendo comigo o mesmo trilho.
sincero foi esse olhar,
quando apareceste e me vistes.
Eu, terna, meiga, pronta para te amar,
sou feliz, só, porque tu existes!



*Maria C. Carmo  (o poema)
foto retirada do google.

Queria Ver-te, Queria Ter-te

Parei, queria ver-te!
Era um lugar estranho,
aquele por onde eu passava.
Queria ter-te.
Fiz da lua uma vela que brilhava!
No luar, via-te ao longe,
desenhei teu rosto em cada sombra que pairava,
cada desenho que via, eras tu!
Queria tanto ver-te!
Quem desenha os teus passos,
ouvindo apenas os sentimentos!
Sim eras tu! Queria ver-te!
Nos meus pensamentos,
que sentia que lá estavas.
Queria ter-te!
Parava e só o silencio me fazia companhia,
escutava no meio do luar a tua sombra!
Eras tu quem eu via,
em cada traço do meu desenho que deslumbra!
Num lugar estranho onde parei,
vi teu rosto a cada passo que dava.
Sentia então que me apaixonei,
por um lugar com uma sombra que brilhava!
Eras apenas tu!
Que mesmo sendo só uma sombra,
parei, queria ver-te!
 Ter-te, ter-te!





*Maria C. Carmo (o poema)
foto retirada do google.